terça-feira, novembro 30, 2004
Mulheres são as mais infectadas com o vírus da SIDA mas também as que mais lutam
Agência Lusa 29.11.04
O papel da mulher na luta contra a SIDA é o principal destaque da mensagem do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para assinalar o Dia Mundial Contra a Sida, que se celebra quarta-feira.
"Este ano, o Dia Mundial de Luta Contra a Sida dá-nos a oportunidade de reconhecer o fardo que mulheres e meninas carregam na era do HIV/SIDA", diz Annan.
"As mulheres são os nossos paladinos mais valentes e criativos na luta contra a SIDA. Na maioria dos países e das comunidades de todo o mundo que visitei, as vozes das mulheres impõem-se a todas as outras. São lutadoras e activistas que actuam com abnegação e falam publicamente, muitas vezes confrontadas com maus-tratos, para contribuir para a melhoria da vida do próximo", sublinha o secretário-geral da ONU.
Apesar de serem lutadoras, as mulheres são também as mais afectadas pela doença.
Segundo um relatório da ONUSIDA (Programa das Nações Unidas Contra a Sida), divulgado na passada terça-feira, o HIV está a afectar cada vez mais mulheres, as quais, na maior partes das regiões, constituem mais de metade dos seropositivos, uma proporção que continua a acentuar-se.
"Actualmente, as mulheres representam cerca de metade de todos os habitantes do mundo que vivem com HIV. Na África subsaariana, quase 57 por cento dos adultos infectados são mulheres", acrescenta Kofi Annan no documento.
Segundo o responsável máximo da ONU, as mulheres são as mais infectadas devido "às desigualdades sociais" que as põem em perigo, sendo diversos os factores que concorrem "para que isso aconteça".
"A pobreza, os maus-tratos e a violência, a falta de informação, a coacção dos homens e os homens que têm relações sexuais com várias mulheres" são alguns dos factores apontados pelo secretário- geral da ONU na mensagem.
Nesta sequência, Annan apela a uma "mudança real e positiva que dê mais poder e confiança às mulheres e às meninas" e que passa pela "educação, reformas jurídicas e sociais e uma maior consciência e responsabilidade por parte dos homens".
De acordo com a ONUSIDA, o número de pessoas infectadas com o vírus da SIDA continua a crescer em todo o mundo. Em 2003, havia 37,8 milhões de infectados.
A maior incidência da doença regista-se nas mulheres da África subsaariana, na Europa de Leste e na Ásia Central.
O papel da mulher na luta contra a SIDA é o principal destaque da mensagem do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para assinalar o Dia Mundial Contra a Sida, que se celebra quarta-feira.
"Este ano, o Dia Mundial de Luta Contra a Sida dá-nos a oportunidade de reconhecer o fardo que mulheres e meninas carregam na era do HIV/SIDA", diz Annan.
"As mulheres são os nossos paladinos mais valentes e criativos na luta contra a SIDA. Na maioria dos países e das comunidades de todo o mundo que visitei, as vozes das mulheres impõem-se a todas as outras. São lutadoras e activistas que actuam com abnegação e falam publicamente, muitas vezes confrontadas com maus-tratos, para contribuir para a melhoria da vida do próximo", sublinha o secretário-geral da ONU.
Apesar de serem lutadoras, as mulheres são também as mais afectadas pela doença.
Segundo um relatório da ONUSIDA (Programa das Nações Unidas Contra a Sida), divulgado na passada terça-feira, o HIV está a afectar cada vez mais mulheres, as quais, na maior partes das regiões, constituem mais de metade dos seropositivos, uma proporção que continua a acentuar-se.
"Actualmente, as mulheres representam cerca de metade de todos os habitantes do mundo que vivem com HIV. Na África subsaariana, quase 57 por cento dos adultos infectados são mulheres", acrescenta Kofi Annan no documento.
Segundo o responsável máximo da ONU, as mulheres são as mais infectadas devido "às desigualdades sociais" que as põem em perigo, sendo diversos os factores que concorrem "para que isso aconteça".
"A pobreza, os maus-tratos e a violência, a falta de informação, a coacção dos homens e os homens que têm relações sexuais com várias mulheres" são alguns dos factores apontados pelo secretário- geral da ONU na mensagem.
Nesta sequência, Annan apela a uma "mudança real e positiva que dê mais poder e confiança às mulheres e às meninas" e que passa pela "educação, reformas jurídicas e sociais e uma maior consciência e responsabilidade por parte dos homens".
De acordo com a ONUSIDA, o número de pessoas infectadas com o vírus da SIDA continua a crescer em todo o mundo. Em 2003, havia 37,8 milhões de infectados.
A maior incidência da doença regista-se nas mulheres da África subsaariana, na Europa de Leste e na Ásia Central.