terça-feira, novembro 30, 2004
Doentes custam 20 milhões de euros/ano, hospitais SA não mudam regras
Para quando a publicação das estimativas sobre as poupanças (financeiras e humanas) que o Sistema Nacional de Saúde faz ao longo termo, ao evitar doenças, internamentos e mortes ligados à progressão da Sida nas pessoas seropositivas portuguesas?
E quando é que o Ministro assinará a aclaração do despacho, proposta pela Comissão Paritária e datada de 8 de Outubro deste ano, que regulamentará o acesso às novas classes de medicamentos antiretrovirais (inibidores de entrada e outros), não previstas no despacho datado de 1996? Para que as administrações dos hospitais (SA e outros) não possam usar mais esta desculpa para não comprarem os medicamentos das novas classes. É bem sabido que várias pessoas seropositivas morreram em Portugal a espera destes medicamentos salva-vidas. Continuamos a espera do parecer pedido pelo Dr Lino Rosado, Presidente da APECS, à Ordem dos Médicos acerca destas situações pouco éticas.
Agência Lusa 29.11.04
O Ministro da Saúde garantiu hoje que as mudanças de estatuto nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde não vão por em causa o tratamento dos doentes infectados por VIH, que custam anualmente 20 milhões de euros.
À margem da apresentação de um estudo sobre comportamentos dos estudantes universitários e a sua relação com infecções sexualmente transmissíveis, que hoje decorreu em Lisboa, o responsável da pasta, Luís Filipe Pereira, afirmou que o Ministério da Saúde "vai continuar a comparticipar a 100 por cento" os tratamentos dos doentes seropositivos.
Luís Filipe Pereira adiantou que, anualmente, os custos do Ministério da Saúde em antiretrovirais (medicamentos específicos para o tratamento da infecção por VIH/Sida) chegam aos 20 milhões de euros e que a transformação de mais hospitais do Serviço Nacional de Saúde em sociedades anónimas de capitais (SA) não vai afectar a disponibilização gratuita dos fármacos. "Não está na nossa ideia fazer qualquer limitação ao acesso", frisou Luís Filipe Pereira.
E quando é que o Ministro assinará a aclaração do despacho, proposta pela Comissão Paritária e datada de 8 de Outubro deste ano, que regulamentará o acesso às novas classes de medicamentos antiretrovirais (inibidores de entrada e outros), não previstas no despacho datado de 1996? Para que as administrações dos hospitais (SA e outros) não possam usar mais esta desculpa para não comprarem os medicamentos das novas classes. É bem sabido que várias pessoas seropositivas morreram em Portugal a espera destes medicamentos salva-vidas. Continuamos a espera do parecer pedido pelo Dr Lino Rosado, Presidente da APECS, à Ordem dos Médicos acerca destas situações pouco éticas.
Agência Lusa 29.11.04
O Ministro da Saúde garantiu hoje que as mudanças de estatuto nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde não vão por em causa o tratamento dos doentes infectados por VIH, que custam anualmente 20 milhões de euros.
À margem da apresentação de um estudo sobre comportamentos dos estudantes universitários e a sua relação com infecções sexualmente transmissíveis, que hoje decorreu em Lisboa, o responsável da pasta, Luís Filipe Pereira, afirmou que o Ministério da Saúde "vai continuar a comparticipar a 100 por cento" os tratamentos dos doentes seropositivos.
Luís Filipe Pereira adiantou que, anualmente, os custos do Ministério da Saúde em antiretrovirais (medicamentos específicos para o tratamento da infecção por VIH/Sida) chegam aos 20 milhões de euros e que a transformação de mais hospitais do Serviço Nacional de Saúde em sociedades anónimas de capitais (SA) não vai afectar a disponibilização gratuita dos fármacos. "Não está na nossa ideia fazer qualquer limitação ao acesso", frisou Luís Filipe Pereira.