terça-feira, maio 08, 2007
De 30 comprimidos para um em apenas sete anos
DN 08.05.07
Há sete anos, um doente com HIV/sida em tratamento antiretroviral chegava a tomar mais de 30 comprimidos diários para controlar a replicação do vírus. Hoje, a evolução das terapias reduziram este número para duas cápsulas e, durante este ano, deverá surgir um novo remédio que implica apenas uma toma.
Para Ricardo Camacho, médico especialista em HIV, esta tem sido uma das grandes evoluções no combate à doença. Até porque uma das dificuldades para tratar estes pacientes é a adesão à terapêutica - quanto mais medicamentos têm de tomar, mais difícil é o cumprimento da medicação. Mesmo assim, o médico sublinha que, em Portugal, a adesão tem vindo a subir desde 2001, de acordo com um estudo recente do qual é um dos autores. "Ao contrário do que se pensa, os níveis actuais de adesão estão ao nível dos grandes hospitais pela Europa", afirma o especialista do centro de virologia do Hospital Egas Moniz.
Para este ano, há três inovações esperadas no tratamento, com a introdução de novos fármacos de classes terapêuticas diferentes daqueles que existem actualmente no mercado.
(...)
Há sete anos, um doente com HIV/sida em tratamento antiretroviral chegava a tomar mais de 30 comprimidos diários para controlar a replicação do vírus. Hoje, a evolução das terapias reduziram este número para duas cápsulas e, durante este ano, deverá surgir um novo remédio que implica apenas uma toma.
Para Ricardo Camacho, médico especialista em HIV, esta tem sido uma das grandes evoluções no combate à doença. Até porque uma das dificuldades para tratar estes pacientes é a adesão à terapêutica - quanto mais medicamentos têm de tomar, mais difícil é o cumprimento da medicação. Mesmo assim, o médico sublinha que, em Portugal, a adesão tem vindo a subir desde 2001, de acordo com um estudo recente do qual é um dos autores. "Ao contrário do que se pensa, os níveis actuais de adesão estão ao nível dos grandes hospitais pela Europa", afirma o especialista do centro de virologia do Hospital Egas Moniz.
Para este ano, há três inovações esperadas no tratamento, com a introdução de novos fármacos de classes terapêuticas diferentes daqueles que existem actualmente no mercado.
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Etiquetas: ARVs