terça-feira, maio 08, 2007
Mineral selénio pode melhorar vida de infectados com VIH
DN 08.05.07
Custa apenas dez euros por mês, mas pode melhorar significativamente a vida dos doentes com HIV/sida que estão em tratamento. Um estudo da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, concluiu que a simples toma de um suplemento mineral, o selénio, atrasa a progressão da doença e diminui a carga viral nestes pacientes. Uma ajuda que tem a grande vantagem de ser fácil e barata, em doentes cujo tratamento tem um preço muito alto.
Publicado na revista de especialidade Archives of Internal Medicine, o estudo realizou-se em 174 doentes a receber tratamentos anti-retrovirais. Ao longo de nove meses, 91 deles tomaram uma cápsula de 200 microgramas de selénio, enquanto outros 83 receberam apenas placebo. Os resultados mostram que os primeiros apresentavam uma carga viral mais reduzida e um maior número CD4 - as células de defesa do organismo contra a infecção. "Este é um modo simples, barato e seguro de potenciar a terapêutica", afirma um dos autores da investigação, Barry Hurwitz, "face aos desafios decorrentes do uso das terapias farmacológicas convencionais para reduzir e manter estável a carga viral". Os resultados não foram tão promissores nos doentes com problemas digestivos sujeitos. Um dos efeitos comuns dos anti-retrovirais é a diarreia crónica, que impede a absorção do selénio.
(...)
Custa apenas dez euros por mês, mas pode melhorar significativamente a vida dos doentes com HIV/sida que estão em tratamento. Um estudo da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, concluiu que a simples toma de um suplemento mineral, o selénio, atrasa a progressão da doença e diminui a carga viral nestes pacientes. Uma ajuda que tem a grande vantagem de ser fácil e barata, em doentes cujo tratamento tem um preço muito alto.
Publicado na revista de especialidade Archives of Internal Medicine, o estudo realizou-se em 174 doentes a receber tratamentos anti-retrovirais. Ao longo de nove meses, 91 deles tomaram uma cápsula de 200 microgramas de selénio, enquanto outros 83 receberam apenas placebo. Os resultados mostram que os primeiros apresentavam uma carga viral mais reduzida e um maior número CD4 - as células de defesa do organismo contra a infecção. "Este é um modo simples, barato e seguro de potenciar a terapêutica", afirma um dos autores da investigação, Barry Hurwitz, "face aos desafios decorrentes do uso das terapias farmacológicas convencionais para reduzir e manter estável a carga viral". Os resultados não foram tão promissores nos doentes com problemas digestivos sujeitos. Um dos efeitos comuns dos anti-retrovirais é a diarreia crónica, que impede a absorção do selénio.
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