quinta-feira, setembro 07, 2006
Quatro prisões vão ter troca de seringas
DN 07.09.06
Lisboa, Paços de Ferreira, Faro e Montijo. São estes os quatro estabelecimentos prisionais que vão ser palco da experiência-piloto de troca automática de seringas. Ao fim de um ano, se a experiência for satisfatória, o sistema avançará para os restantes estabelecimentos.
A troca de seringas nas prisões é uma das recomendações feitas no Plano de Acção Nacional para Combate à Propagação de Doenças Infecto-Contagiosas em Meio Prisional, ontem apresentado pelos ministros da Justiça, Alberto Costa, e da Saúde, Correia de Campos, no Hospital Prisional São João de Deus, em Caxias. O Governo já tinha aprovado este plano na generalidade, mas deu 45 dias a um grupo de trabalho para criar "o plano operacional" que permita pôr em prática as recomendações que são feitas.
No que respeita à troca de seringas, o plano propõe que se avance com a tal experiência-piloto em Lisboa, Paços de Ferreira, Faro e Montijo, "a avaliar ao fim de um ano", e que se promova no meio prisional a prática do programa "diz não a uma seringa em segunda mão".
O plano propõe ainda que se torne acessível aos reclusos, "de forma simples e discreta", preservativos e lubrificantes aquosos, bem como lixívia e equipamento para tatuagens e piercing. É também proposto o acesso à profilaxia pós-exposição ocupacional e não ocupacional - tratamento para prevenir a infecção pelo VIH e que tem de ser administrado imediatamente após a suspeita de infecção.
(...)
Também Alberto Costa considerou que "é preciso agir" para "combater as discriminações dos reclusos no acesso à saúde". "Desta vez, as ideias são para seguir e levar à prática", garantiu.
Lisboa, Paços de Ferreira, Faro e Montijo. São estes os quatro estabelecimentos prisionais que vão ser palco da experiência-piloto de troca automática de seringas. Ao fim de um ano, se a experiência for satisfatória, o sistema avançará para os restantes estabelecimentos.
A troca de seringas nas prisões é uma das recomendações feitas no Plano de Acção Nacional para Combate à Propagação de Doenças Infecto-Contagiosas em Meio Prisional, ontem apresentado pelos ministros da Justiça, Alberto Costa, e da Saúde, Correia de Campos, no Hospital Prisional São João de Deus, em Caxias. O Governo já tinha aprovado este plano na generalidade, mas deu 45 dias a um grupo de trabalho para criar "o plano operacional" que permita pôr em prática as recomendações que são feitas.
No que respeita à troca de seringas, o plano propõe que se avance com a tal experiência-piloto em Lisboa, Paços de Ferreira, Faro e Montijo, "a avaliar ao fim de um ano", e que se promova no meio prisional a prática do programa "diz não a uma seringa em segunda mão".
O plano propõe ainda que se torne acessível aos reclusos, "de forma simples e discreta", preservativos e lubrificantes aquosos, bem como lixívia e equipamento para tatuagens e piercing. É também proposto o acesso à profilaxia pós-exposição ocupacional e não ocupacional - tratamento para prevenir a infecção pelo VIH e que tem de ser administrado imediatamente após a suspeita de infecção.
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Também Alberto Costa considerou que "é preciso agir" para "combater as discriminações dos reclusos no acesso à saúde". "Desta vez, as ideias são para seguir e levar à prática", garantiu.