terça-feira, fevereiro 28, 2006
Tratamento adequado da grávida pode reduzir risco de transmissão vertical a menos de 2%
26.02.06 CNSIDA
A terapêutica combinada à grávida seropositiva conjugado com um tratamento durante o parto de cesariana e aliado depois a um tratamento antirretrovírico ao recém-nascido sem amamentação materna pode reduzir o risco de transmissão vertical do VIH a menos de 2%.
Os dados resultam de vários estudos europeus, entre os quais o estudo de protocolo ACTG 076, apresentado há dias na Faculdade de Medicina do Porto, pela pediatra Laura Marques, do grupo nacional de trabalho sobre a infecção VIH na criança.
Segundo a pediatra, a utilização de zidovudina (AZT) antes do parto, durante o parto e no pós-parto permite a redução de 66% do risco de transmissão vertical.
Daí a importância vincada por Laura Marques para que se proceda rapidamente a medidas que obriguem o rastreio universal das grávidas, no que respeita ao VIH, para que desde logo se encaminhe o tratamento, a prevenção de transmissão e o diagnóstico precoce do recém-nascido.
Por outro lado, Laura Marques realçou igualmente a importância de encorajar a população a realizar sempre consultas pré-concepcionais, onde deve ser inserido o rastreio serológico, assim como a necessidade de melhorar a capacidade de resposta das maternidades ao tratamento de recém-nascidos seropositivos, no que respeita ao acesso à profilaxia antirretrovírica.
Em Portugal, segundo dados do mesmo grupo de trabalho, que estudou os partos de 43 hospitais do país, a taxa de transmissão vertical corresponde ainda a 3,6%, em 2004, sendo que nesse mesmo ano 81,2% das grávidas seropositivas completaram a profilaxia de transmissão vertical. Contudo, note-se que mais de metade das mães seropositivas estudadas apenas foram diagnosticadas com o VIH após o início da gravidez.
A terapêutica combinada à grávida seropositiva conjugado com um tratamento durante o parto de cesariana e aliado depois a um tratamento antirretrovírico ao recém-nascido sem amamentação materna pode reduzir o risco de transmissão vertical do VIH a menos de 2%.
Os dados resultam de vários estudos europeus, entre os quais o estudo de protocolo ACTG 076, apresentado há dias na Faculdade de Medicina do Porto, pela pediatra Laura Marques, do grupo nacional de trabalho sobre a infecção VIH na criança.
Segundo a pediatra, a utilização de zidovudina (AZT) antes do parto, durante o parto e no pós-parto permite a redução de 66% do risco de transmissão vertical.
Daí a importância vincada por Laura Marques para que se proceda rapidamente a medidas que obriguem o rastreio universal das grávidas, no que respeita ao VIH, para que desde logo se encaminhe o tratamento, a prevenção de transmissão e o diagnóstico precoce do recém-nascido.
Por outro lado, Laura Marques realçou igualmente a importância de encorajar a população a realizar sempre consultas pré-concepcionais, onde deve ser inserido o rastreio serológico, assim como a necessidade de melhorar a capacidade de resposta das maternidades ao tratamento de recém-nascidos seropositivos, no que respeita ao acesso à profilaxia antirretrovírica.
Em Portugal, segundo dados do mesmo grupo de trabalho, que estudou os partos de 43 hospitais do país, a taxa de transmissão vertical corresponde ainda a 3,6%, em 2004, sendo que nesse mesmo ano 81,2% das grávidas seropositivas completaram a profilaxia de transmissão vertical. Contudo, note-se que mais de metade das mães seropositivas estudadas apenas foram diagnosticadas com o VIH após o início da gravidez.