quarta-feira, janeiro 25, 2006
Epidemia de sida na China é cada vez mais grave
Lusa 25.01.06
A epidemia do vírus da SIDA na China é cada vez mais grave, alertou hoje em Pequim a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao mesmo tempo que as autoridades chinesas anunciaram uma quebra no número de portadores do vírus no país.
"Que não haja confusão, a epidemia de SIDA-HIV está crescer", disse Hank Bekedam, representante da OMS na China, durante uma conferência de imprensa organizada pelo ministério da Saúde chinês e pela agência das Nações Unidas para a SIDA (UNAIDS).
As duas organizações anunciaram em conferência de imprensa que a China conta actualmente com 650.000 casos de seropositivos e portadores de VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), um número menor que as estimativas governamentais de 840.000, divulgadas em 2003.
Tanto os responsáveis governamentais, como os da UNAIDS e da OMS disseram, no entanto, que o menor número de casos de SIDA-HIV resulta de estimativas superiores à realidade no estudo de 2003 e não de um real decréscimo no número de pessoas infectadas.
"Com um número estimado de 70.000 casos por ano, a epidemia não demonstra sinais de abrandar", disse Hank Bekedam, que falou depois da apresentação dos números.
À margem da conferência de imprensa, funcionários do ministério da Saúde referiram que o número de novos casos de SIDA-HIV se situa entre os 60.000 e os 80.000.
"A aparente redução pode fazer alguns acreditar que a situação melhorou, mas isto não é verdade. A OMS receia mesmo que o número de infecções possa mesmo ser maior este ano", disse Bekedam.
O ministério da Saúde da China destinou em Dezembro 84,6 milhões de euros para o combate ao HIV-SIDA, a serem gastos em tratamento, testes e educação.
Segundo previsões da USAID divulgadas em 2005, sem medidas mais agressivas de combate à epidemia, o número de pessoas infectadas poderá atingir os 10 milhões de pessoas em 2010.
A epidemia do vírus da SIDA na China é cada vez mais grave, alertou hoje em Pequim a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao mesmo tempo que as autoridades chinesas anunciaram uma quebra no número de portadores do vírus no país.
"Que não haja confusão, a epidemia de SIDA-HIV está crescer", disse Hank Bekedam, representante da OMS na China, durante uma conferência de imprensa organizada pelo ministério da Saúde chinês e pela agência das Nações Unidas para a SIDA (UNAIDS).
As duas organizações anunciaram em conferência de imprensa que a China conta actualmente com 650.000 casos de seropositivos e portadores de VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), um número menor que as estimativas governamentais de 840.000, divulgadas em 2003.
Tanto os responsáveis governamentais, como os da UNAIDS e da OMS disseram, no entanto, que o menor número de casos de SIDA-HIV resulta de estimativas superiores à realidade no estudo de 2003 e não de um real decréscimo no número de pessoas infectadas.
"Com um número estimado de 70.000 casos por ano, a epidemia não demonstra sinais de abrandar", disse Hank Bekedam, que falou depois da apresentação dos números.
À margem da conferência de imprensa, funcionários do ministério da Saúde referiram que o número de novos casos de SIDA-HIV se situa entre os 60.000 e os 80.000.
"A aparente redução pode fazer alguns acreditar que a situação melhorou, mas isto não é verdade. A OMS receia mesmo que o número de infecções possa mesmo ser maior este ano", disse Bekedam.
O ministério da Saúde da China destinou em Dezembro 84,6 milhões de euros para o combate ao HIV-SIDA, a serem gastos em tratamento, testes e educação.
Segundo previsões da USAID divulgadas em 2005, sem medidas mais agressivas de combate à epidemia, o número de pessoas infectadas poderá atingir os 10 milhões de pessoas em 2010.