quinta-feira, junho 23, 2005
Mário Soares apela para envolvimento internacional no combate à SIDA
Lusa 22.06.05
O ex-presidente português Mário Soares apelou hoje, em Maputo, para um maior envolvimento internacional no combate ao HIV/SIDA em Moçambique, durante uma visita a um projecto liderado pela organização italiana Comunidade de Santo Egídio. "Todos os auxílios são poucos e devem ser feitos", disse Mário Soares, após ter visitado o centro da DREAM, nos arredores de Maputo, que trata com anti-retrovirais cerca de 1.500 pessoas infectadas com o vírus da SIDA.
Durante a visita, o ex-presidente português ficou impressionado com o relato de Ana Maria, uma activista moçambicana de 42 anos, infectada desde 2003.
Com o auxílio de fotografias, a activista recordou que à data da sua entrada naquele centro pesava apenas 29 quilos e actualmente está a fazer a uma dieta para emagrecimento.
Diariamente, utiliza o seu exemplo para exortar outros infectados a tomarem com regularidade os medicamentos de forma a transformar o HIV/SIDA numa doença crónica, permitindo-lhe viver com qualidade e mais tempo. "É importante lutar a sério e fazer com que as pessoas não percam a esperança", considerou Soares, que recordou o estigma social que ainda persegue a doença, como "antigamente acontecia com a lepra".
Em Moçambique o HIV/SIDA tem uma taxa de prevalência de 13 por cento entre a população adulta.
(...)
O ex-presidente português Mário Soares apelou hoje, em Maputo, para um maior envolvimento internacional no combate ao HIV/SIDA em Moçambique, durante uma visita a um projecto liderado pela organização italiana Comunidade de Santo Egídio. "Todos os auxílios são poucos e devem ser feitos", disse Mário Soares, após ter visitado o centro da DREAM, nos arredores de Maputo, que trata com anti-retrovirais cerca de 1.500 pessoas infectadas com o vírus da SIDA.
Durante a visita, o ex-presidente português ficou impressionado com o relato de Ana Maria, uma activista moçambicana de 42 anos, infectada desde 2003.
Com o auxílio de fotografias, a activista recordou que à data da sua entrada naquele centro pesava apenas 29 quilos e actualmente está a fazer a uma dieta para emagrecimento.
Diariamente, utiliza o seu exemplo para exortar outros infectados a tomarem com regularidade os medicamentos de forma a transformar o HIV/SIDA numa doença crónica, permitindo-lhe viver com qualidade e mais tempo. "É importante lutar a sério e fazer com que as pessoas não percam a esperança", considerou Soares, que recordou o estigma social que ainda persegue a doença, como "antigamente acontecia com a lepra".
Em Moçambique o HIV/SIDA tem uma taxa de prevalência de 13 por cento entre a população adulta.
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