terça-feira, junho 21, 2005

Cientistas e activistas não resolvem por completo desavenças sobre os ensaios

Num encontro em Seattle organizado pela Sociedade Internacional de SIDA, investigadores e activistas não conseguiram resolver os assuntos relacionados com os estudos do tenofovir (Viread) da Gilead Sciences Lda., um tratamento para a SIDA aprovado, que está agora a ser investigado como prevenção para o VIH. Objecções aos estudos fizeram acabar ou suspender locais de ensaios em dois países.

Foi obtido consenso sobre algumas preocupações que surgiram sobre os testes, que estão, cada vez mais, a ser conduzidos em países em desenvolvimento onde o VIH/SIDA é mais prevalecente. Os conferencistas concordaram que os voluntários do estudo necessitam de mais aconselhamento e equipamento protector – tal como fornecer preservativos femininos às mulheres cujos parceiros recusam utilizar os preservativos masculinos dados no estudo – para prevenir a infecção por VIH. Um relatório resumido do encontro revelou que os esforços dos investigadores para aconselhar os voluntários “foram por vezes pouco esclarecedores e inconsistentes”.

Mas o encontro não resolveu as exigências dos activistas sobre o tratamento para a SIDA, durante toda a vida, para os voluntários que ficassem infectados durante os estudos. Enquanto “mecanismos para assegurar o tratamento” foram mencionados, a questão principal de quem pagaria esse tratamento ficou sem resposta. Adicionalmente, os activistas exigiram que fossem oferecidas agulhas limpas aos utilizadores de drogas injectáveis tailandeses em troca da participação nos estudos. A troca de agulhas, contudo, é proibida na investigação patrocinada pelos Estados Unidos.

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