sexta-feira, junho 24, 2005
Extinta comissão de luta contra a sida
Oh happy day
Oh happy day
When Jesus washed
Oh when He washed
Mmm, when He washed
All my sins away
Oh happy day
O Governo extinguiu, ontem, a Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) e transferiu as suas atribuições para o também ontem criado Alto Comissariado da Saúde.
A decisão, aprovada em Conselho de Ministros, gera surpresa, uma semana depois de o actual presidente da CNLCS ter apresentado a demissão, um ano antes do término do seu mandato. Meliço Silvestre alegou que a instabilidade política provocou uma "ruptura na continuidade" de projectos (entre eles, um rastreio nacional). A passagem para a tutela do Alto Comissariado da Saúde (figura prevista no Plano Nacional da Saúde) era outro ponto de discórdia. Ora, nessa altura, apenas se falava na passagem da CNLCS (entre outras) para a responsabilidade do alto-comissário e não a sua extinção. A procura gorada de um substituto para Meliço Silvestre poderá ter levado a esta decisão.
Do gabinete do ministro da Saúde, o assessor Miguel Vieira garante que "não muda nada" no Plano Nacional de Luta Contra a Sida e que não só as atribuições, como o pessoal da CNLCS "transitam para o Alto Comissariado".
Para Maria José Campos, médica na área do VIH, o importante não é saber onde está a luta contra a sida, mas sim se é prioridade. Juntá-la num rol com outras doenças "não parece indicar isso". Tal como "nenhum Governo até hoje a considerou prioritária".
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o "novo serviço de coordenação interministerial" integrará "quatro coordenadores nacionais". Serão responsáveis pelos programas nacionais de prevenção e controlo das doenças cardiovasculares e das doenças oncológicas, de prevenção da infecção VIH/sida e pelo programa nacional para a saúde das pessoas idosas e cidadãos em situação de dependência.
Com nomeação conjunta do primeiro-ministro e do ministro da Saúde, por proposta deste, o alto-comissário da Saúde é um cargo actualmente atribuído ao director-geral da Saúde, José Pereira Miguel, que deverá manter-se no lugar. "Não tenho indicação em contrário", adiantou Miguel Vieira.
Oh happy day
When Jesus washed
Oh when He washed
Mmm, when He washed
All my sins away
Oh happy day
O Governo extinguiu, ontem, a Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS) e transferiu as suas atribuições para o também ontem criado Alto Comissariado da Saúde.
A decisão, aprovada em Conselho de Ministros, gera surpresa, uma semana depois de o actual presidente da CNLCS ter apresentado a demissão, um ano antes do término do seu mandato. Meliço Silvestre alegou que a instabilidade política provocou uma "ruptura na continuidade" de projectos (entre eles, um rastreio nacional). A passagem para a tutela do Alto Comissariado da Saúde (figura prevista no Plano Nacional da Saúde) era outro ponto de discórdia. Ora, nessa altura, apenas se falava na passagem da CNLCS (entre outras) para a responsabilidade do alto-comissário e não a sua extinção. A procura gorada de um substituto para Meliço Silvestre poderá ter levado a esta decisão.
Do gabinete do ministro da Saúde, o assessor Miguel Vieira garante que "não muda nada" no Plano Nacional de Luta Contra a Sida e que não só as atribuições, como o pessoal da CNLCS "transitam para o Alto Comissariado".
Para Maria José Campos, médica na área do VIH, o importante não é saber onde está a luta contra a sida, mas sim se é prioridade. Juntá-la num rol com outras doenças "não parece indicar isso". Tal como "nenhum Governo até hoje a considerou prioritária".
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o "novo serviço de coordenação interministerial" integrará "quatro coordenadores nacionais". Serão responsáveis pelos programas nacionais de prevenção e controlo das doenças cardiovasculares e das doenças oncológicas, de prevenção da infecção VIH/sida e pelo programa nacional para a saúde das pessoas idosas e cidadãos em situação de dependência.
Com nomeação conjunta do primeiro-ministro e do ministro da Saúde, por proposta deste, o alto-comissário da Saúde é um cargo actualmente atribuído ao director-geral da Saúde, José Pereira Miguel, que deverá manter-se no lugar. "Não tenho indicação em contrário", adiantou Miguel Vieira.