terça-feira, março 01, 2005
Sida: número de casos em Portugal ultrapassa os 25 mil
Público 01.03.05
O número de casos de HIV/sida em Portugal ultrapassou os 25 mil, mas este valor pode ser superior porque os médicos só notificam o Instituto Nacional de Saúde cinco anos depois do diagnóstico, noticia hoje "A Capital".
O diário, que cita o relatório do Centro de Vigilância Epidemológica das Doenças Transmissíveis, do Instituto Nacional Ricardo Jorge, revela que até 31 de Dezembro de 2004 foram notificados 25.968 casos desta doença, desde que a epidemia surgiu na década de 80. Durante o ano de 2004 foram diagnosticados 2594 casos, adianta o relatório.
Este documento "confirma o padrão registado desde 2000, com o aumento proporcional do número de casos de transmissão heterossexual da doença e diminuição dos associados à toxicodependência". Apesar da diminuição, a maioria dos casos continua a estar ligada ao consumo de drogas (47,6 por cento em 2004 contra 49,3 por cento em 2003).
A transmissão sexual em relações heterossexuais continua a subir, representando 34,5 por cento dos casos, enquanto o contágio entre homossexuais fica pelos 11,7 por cento. Dos 25.968 indivíduos com HIV/sida conhecidos em Portugal, 11.755, para além de portadores do vírus, já manifestaram sinais da doença, adianta o diário.
Todos estes dados podem, no entanto, estar aquém da realidade, já que os médicos só informam a instituição responsável pelo estudo das doenças transmissíveis cinco anos após a data do diagnóstico, o que leva a que em 2005 ainda estejam a ser notificados casos diagnosticados em 2000.
Maria José Campos, da Associação Abraço, justifica esta situação - em declarações ao mesmo jornal - com a falta de médicos, que origina falta de tempo para preencher burocracias. Também o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, reitera esta posição, adiantando que não é fazendo da sida uma doença de notificação obrigatória - conforme o previsto numa portaria de Janeiro do Ministério da Saúde - que se resolverá o problema.
O número de casos de HIV/sida em Portugal ultrapassou os 25 mil, mas este valor pode ser superior porque os médicos só notificam o Instituto Nacional de Saúde cinco anos depois do diagnóstico, noticia hoje "A Capital".
O diário, que cita o relatório do Centro de Vigilância Epidemológica das Doenças Transmissíveis, do Instituto Nacional Ricardo Jorge, revela que até 31 de Dezembro de 2004 foram notificados 25.968 casos desta doença, desde que a epidemia surgiu na década de 80. Durante o ano de 2004 foram diagnosticados 2594 casos, adianta o relatório.
Este documento "confirma o padrão registado desde 2000, com o aumento proporcional do número de casos de transmissão heterossexual da doença e diminuição dos associados à toxicodependência". Apesar da diminuição, a maioria dos casos continua a estar ligada ao consumo de drogas (47,6 por cento em 2004 contra 49,3 por cento em 2003).
A transmissão sexual em relações heterossexuais continua a subir, representando 34,5 por cento dos casos, enquanto o contágio entre homossexuais fica pelos 11,7 por cento. Dos 25.968 indivíduos com HIV/sida conhecidos em Portugal, 11.755, para além de portadores do vírus, já manifestaram sinais da doença, adianta o diário.
Todos estes dados podem, no entanto, estar aquém da realidade, já que os médicos só informam a instituição responsável pelo estudo das doenças transmissíveis cinco anos após a data do diagnóstico, o que leva a que em 2005 ainda estejam a ser notificados casos diagnosticados em 2000.
Maria José Campos, da Associação Abraço, justifica esta situação - em declarações ao mesmo jornal - com a falta de médicos, que origina falta de tempo para preencher burocracias. Também o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, reitera esta posição, adiantando que não é fazendo da sida uma doença de notificação obrigatória - conforme o previsto numa portaria de Janeiro do Ministério da Saúde - que se resolverá o problema.