sábado, fevereiro 26, 2005
Membros da FDA têm ligações a laboratórios
Público 26.02.05
Dez membros do painel de votantes do organismo regulador do medicamento norte-americano Food and Drug Administration (FDA), que autorizaram a continuação da venda de poderosos analgésicos, têm ligações a laboratórios farmacêuticos - revela a edição de ontem do jornal "New York Times", citado pela Associated Press.
Um estudo do centro para a ciência de interesse público indica que dez dos 32 membros do painel estão ligados à Pfizer ou à Merck, através de várias formas, desde avenças de consultadoria, honorários para conferências a até mesmo apoio para a investigação. O painel votou 31-1 a favor da manutenção do Celebrex (Pfizer) no mercado, 17-13 com duas abstenções decidiu a comercialização do Bextra (Pfizer) e 17-15 foram a favor de que o Vioxx (Merck) deveria voltar a ser vendido.
O Vioxx foi retirado do mercado a 30 de Setembro, depois de serem conhecidos problemas cardiovasculares em doentes que o consumiam. Questões semelhantes foram levantadas mais tarde aos outros medicamentos, o que levou o organismo regulador a pedir um parecer ao painel. Segundo o "New York Times", sem os votos dos membros em causa os resultados da votação seriam completamente contrários àqueles que foram produzidos.
Dez membros do painel de votantes do organismo regulador do medicamento norte-americano Food and Drug Administration (FDA), que autorizaram a continuação da venda de poderosos analgésicos, têm ligações a laboratórios farmacêuticos - revela a edição de ontem do jornal "New York Times", citado pela Associated Press.
Um estudo do centro para a ciência de interesse público indica que dez dos 32 membros do painel estão ligados à Pfizer ou à Merck, através de várias formas, desde avenças de consultadoria, honorários para conferências a até mesmo apoio para a investigação. O painel votou 31-1 a favor da manutenção do Celebrex (Pfizer) no mercado, 17-13 com duas abstenções decidiu a comercialização do Bextra (Pfizer) e 17-15 foram a favor de que o Vioxx (Merck) deveria voltar a ser vendido.
O Vioxx foi retirado do mercado a 30 de Setembro, depois de serem conhecidos problemas cardiovasculares em doentes que o consumiam. Questões semelhantes foram levantadas mais tarde aos outros medicamentos, o que levou o organismo regulador a pedir um parecer ao painel. Segundo o "New York Times", sem os votos dos membros em causa os resultados da votação seriam completamente contrários àqueles que foram produzidos.