segunda-feira, fevereiro 28, 2005
Descoberto procedimento que pode reforçar imunidade contra o HIV
Lusa 28.02.05
Uma equipa de investigadores australianos anunciou hoje a descoberta de um meio que possibilita o reforço da imunidade contra o vírus da sida (HIV) e outros vírus mortais.
Stephen Kent, da Universidade de Melbourne, explicou que os investigadores retiraram sangue de animais de laboratório e revestiram as células com marcadores péptidos do HIV, o que permitiria informar o sistema imunitário de que uma célula estava infectada pelo vírus.
Quando o sangue foi reinjectado, o animal registou uma forte reacção imunitária, acrescentou o investigador. "Ao analisarmos a imunidade específica ao HIV nas semanas seguintes, apercebemo-nos de que estava claramente reforçada", afirmou.
"O teste que estávamos a aperfeiçoar revelou ser ele próprio uma vacina, o que nos surpreendeu imenso. Pensamos que se trata de uma técnica muito prometedora que oferece a esperança de uma terapia contra o HIV e outras infecções crónicas", sublinhou.
Este procedimento foi testado com êxito em ratinhos e macacos e também se revelou convincente em relação a outras doenças que resistem aos tratamentos médicos. Os investigadores esperam poder iniciar testes em seres humanos dentro de dois anos.
Uma equipa de investigadores australianos anunciou hoje a descoberta de um meio que possibilita o reforço da imunidade contra o vírus da sida (HIV) e outros vírus mortais.
Stephen Kent, da Universidade de Melbourne, explicou que os investigadores retiraram sangue de animais de laboratório e revestiram as células com marcadores péptidos do HIV, o que permitiria informar o sistema imunitário de que uma célula estava infectada pelo vírus.
Quando o sangue foi reinjectado, o animal registou uma forte reacção imunitária, acrescentou o investigador. "Ao analisarmos a imunidade específica ao HIV nas semanas seguintes, apercebemo-nos de que estava claramente reforçada", afirmou.
"O teste que estávamos a aperfeiçoar revelou ser ele próprio uma vacina, o que nos surpreendeu imenso. Pensamos que se trata de uma técnica muito prometedora que oferece a esperança de uma terapia contra o HIV e outras infecções crónicas", sublinhou.
Este procedimento foi testado com êxito em ratinhos e macacos e também se revelou convincente em relação a outras doenças que resistem aos tratamentos médicos. Os investigadores esperam poder iniciar testes em seres humanos dentro de dois anos.