segunda-feira, janeiro 31, 2005
Ex-ministro britânico é seropositivo
Público 31.01.05
O antigo ministro da Cultura britânico Chris Smith revelou ter sido HIV positivo durante 17 anos. Smith, de 53 anos, disse ao "Sunday Times" que Tony Blair não fora informado disso quando se tornou no primeiro ministro britânico confessadamente "gay", em 1997.
O ex-governante decidiu tornar a sua doença pública depois de o antigo presidente da África do Sul, Nelson Mandela, ter anunciado que o seu filho morrera com sida. A doença de Chris Smith foi diagnosticada em 1987, mas não se sabe quando contraiu o vírus. O ex-ministro afirmou que inicialmente se preocupou com o impacte que a informação poderia ter nos seus pais. "Nas últimas semanas e meses, pensei que talvez isto fosse algo que precisasse de ser dito publicamente", por forma a "desmistificar" esta doença, salientou. Chris Smith referiu ainda que o HIV pode ser tratado. "Têm de se tomar muitos comprimidos, mas, se se fizer isso continuamente, não há razão para não se continuar a viver".
A sua decisão já foi louvada pelos seus amigos e colegas. "Esperemos que isto ajude muita gente que ainda não foi diagnosticada e aqueles que têm medo de se submeter a exames", disse Lisa Power, responsável por uma associação de apoio aos doentes com HIV.
Um activista dos direitos dos homossexuais apoiou também a decisão, mas diz ter ficado surpreendido por ela surgir tão tarde, tanto mais quando o facto de ele ter anunciado ser "gay" não lhe trouxe qualquer prejuízo político.
O antigo ministro da Cultura britânico Chris Smith revelou ter sido HIV positivo durante 17 anos. Smith, de 53 anos, disse ao "Sunday Times" que Tony Blair não fora informado disso quando se tornou no primeiro ministro britânico confessadamente "gay", em 1997.
O ex-governante decidiu tornar a sua doença pública depois de o antigo presidente da África do Sul, Nelson Mandela, ter anunciado que o seu filho morrera com sida. A doença de Chris Smith foi diagnosticada em 1987, mas não se sabe quando contraiu o vírus. O ex-ministro afirmou que inicialmente se preocupou com o impacte que a informação poderia ter nos seus pais. "Nas últimas semanas e meses, pensei que talvez isto fosse algo que precisasse de ser dito publicamente", por forma a "desmistificar" esta doença, salientou. Chris Smith referiu ainda que o HIV pode ser tratado. "Têm de se tomar muitos comprimidos, mas, se se fizer isso continuamente, não há razão para não se continuar a viver".
A sua decisão já foi louvada pelos seus amigos e colegas. "Esperemos que isto ajude muita gente que ainda não foi diagnosticada e aqueles que têm medo de se submeter a exames", disse Lisa Power, responsável por uma associação de apoio aos doentes com HIV.
Um activista dos direitos dos homossexuais apoiou também a decisão, mas diz ter ficado surpreendido por ela surgir tão tarde, tanto mais quando o facto de ele ter anunciado ser "gay" não lhe trouxe qualquer prejuízo político.