segunda-feira, janeiro 31, 2005
Chirac apresenta propostas contra a pobreza e a sida
DN 27.01.05
A simples contribuição de um dólar por cada um dos três mil milhões de bilhetes de avião vendidos anualmente foi considerada, ontem em Davos, pelo Presidente francês, Jacques Chirac, como uma arma contra a pobreza.
Chirac avançou com outras alternativas para o financiamento da luta mundial contra a pobreza e doenças como a sida, como pequenas taxas sobre as transacções internacionais ou deduzidas do combustível utilizado nos transportes aéreos e marítimos. O Presidente francês propôs, ainda, "pedir aos países que mantêm segredo bancário - por eles considerado como um elemento de liberdade individual - que compensem uma parte das consequências sobre a evasão fiscal mundial, tão prejudiciais aos países mais pobres, através de uma taxa sobre os fluxos de capitais estrangeiros que saiam ou entrem do seu território".
(...)
Jacques Chirac considerou a fome, a sida, a violência e a revolta como "tsunamis silenciosos" que afectam as populações, geradores de situações ameaçadoras. Em África, acrescentou o Presidente francês, "uma imensa maioria da população, no campo e nos bairros de lata, espera ainda a concretização das promessas de progresso". Porém, advertiu, "não vão esperar para sempre".
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A simples contribuição de um dólar por cada um dos três mil milhões de bilhetes de avião vendidos anualmente foi considerada, ontem em Davos, pelo Presidente francês, Jacques Chirac, como uma arma contra a pobreza.
Chirac avançou com outras alternativas para o financiamento da luta mundial contra a pobreza e doenças como a sida, como pequenas taxas sobre as transacções internacionais ou deduzidas do combustível utilizado nos transportes aéreos e marítimos. O Presidente francês propôs, ainda, "pedir aos países que mantêm segredo bancário - por eles considerado como um elemento de liberdade individual - que compensem uma parte das consequências sobre a evasão fiscal mundial, tão prejudiciais aos países mais pobres, através de uma taxa sobre os fluxos de capitais estrangeiros que saiam ou entrem do seu território".
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Jacques Chirac considerou a fome, a sida, a violência e a revolta como "tsunamis silenciosos" que afectam as populações, geradores de situações ameaçadoras. Em África, acrescentou o Presidente francês, "uma imensa maioria da população, no campo e nos bairros de lata, espera ainda a concretização das promessas de progresso". Porém, advertiu, "não vão esperar para sempre".
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