segunda-feira, outubro 15, 2007
EUA pressionaram Brasil sobre patentes
Estadão 14.10.07
GENEBRA - Telegramas oficiais da embaixada dos Estados Unidos em
Brasília sobre as negociações entre o governo e as empresas
farmacêuticas revelam a pressão da Casa Branca para evitar a quebra de
patentes no Brasil, o envolvimento direto do governo George W. Bush com
as multinacionais e ainda as divisões internas no governo brasileiro.
Os documentos foram obtidos pela entidade americana Knowledge Ecology
International (KEI), especializada no debate sobre patentes de
remédios. A organização conseguiu a liberação dos telegramas oficiais
graças ao Freedom of Information Act, a lei de liberdade de informação
dos EUA.
Os telegramas foram enviados ao Departamento de Estado, em Washington,
e tratam das negociações entre 2004 e 2006. Entre as companhias
farmacêuticas envolvidas estão Roche, Abbott, Gilead e Merck. Eles
ilustram o grau em que o governo americano tenta manipular e
influenciar as deliberações políticas domésticas do Brasil no que se
refere ao acesso a remédios, afirma James Love, diretor da KEI. Os
documentos também mostram como o governo americano trabalha, próximo às
grandes companhias farmacêuticas, nos bastidores, tentando minar
acordos internacionais de saúde pública.
(...)
GENEBRA - Telegramas oficiais da embaixada dos Estados Unidos em
Brasília sobre as negociações entre o governo e as empresas
farmacêuticas revelam a pressão da Casa Branca para evitar a quebra de
patentes no Brasil, o envolvimento direto do governo George W. Bush com
as multinacionais e ainda as divisões internas no governo brasileiro.
Os documentos foram obtidos pela entidade americana Knowledge Ecology
International (KEI), especializada no debate sobre patentes de
remédios. A organização conseguiu a liberação dos telegramas oficiais
graças ao Freedom of Information Act, a lei de liberdade de informação
dos EUA.
Os telegramas foram enviados ao Departamento de Estado, em Washington,
e tratam das negociações entre 2004 e 2006. Entre as companhias
farmacêuticas envolvidas estão Roche, Abbott, Gilead e Merck. Eles
ilustram o grau em que o governo americano tenta manipular e
influenciar as deliberações políticas domésticas do Brasil no que se
refere ao acesso a remédios, afirma James Love, diretor da KEI. Os
documentos também mostram como o governo americano trabalha, próximo às
grandes companhias farmacêuticas, nos bastidores, tentando minar
acordos internacionais de saúde pública.
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Etiquetas: Brasil