segunda-feira, abril 30, 2007
EUA: 94% dos médicos têm ligações à indústria farmacêutica
DN 27.04.07
Nos Estados Unidos, ser médico e estar ligado à industria farmacêutica é pertencer a uma imensa maioria. Notícia é não ter qualquer relação com os laboratórios que produzem os medicamentos receitados aos doentes. De acordo com um estudo publicado na revista da especialidade New England Journal of Medicine, 94% dos clínicos tem ligações a empresas e um quarto admite que recebe honorários. As relações são várias - podem ser consultores, receber amostras de medicamentos ou comida, angariar doentes para ensaios clínicos ou ir a congressos - e variam consoante a especialidade.
O estudo foi realizado junto de 3167 médicos em seis especialidades e a cardiologia é a que se destaca - recebem duas vezes mais pagamentos do que os médicos de família. A maioria (83%) recebe comida no local de trabalho, 78% têm amostras de medicamentos. Os autores referem que é inevitável haver uma relação entre ambos os sectores, mas dizem que a questão está "nos limites" e na utilidade desta para os doentes.
(...)
Nos Estados Unidos, ser médico e estar ligado à industria farmacêutica é pertencer a uma imensa maioria. Notícia é não ter qualquer relação com os laboratórios que produzem os medicamentos receitados aos doentes. De acordo com um estudo publicado na revista da especialidade New England Journal of Medicine, 94% dos clínicos tem ligações a empresas e um quarto admite que recebe honorários. As relações são várias - podem ser consultores, receber amostras de medicamentos ou comida, angariar doentes para ensaios clínicos ou ir a congressos - e variam consoante a especialidade.
O estudo foi realizado junto de 3167 médicos em seis especialidades e a cardiologia é a que se destaca - recebem duas vezes mais pagamentos do que os médicos de família. A maioria (83%) recebe comida no local de trabalho, 78% têm amostras de medicamentos. Os autores referem que é inevitável haver uma relação entre ambos os sectores, mas dizem que a questão está "nos limites" e na utilidade desta para os doentes.
(...)