domingo, abril 22, 2007
Brasil e Argentina criarão "pólo farmacêutico"
Agência Aids 21.04.07
O ministro da saúde da Argentina, Ginés González García, assegurou, no final da tarde de sexta-feira (20/04), que acordos com o Brasil permitirão criar um "pólo farmacêutico" para produzir remédios contra a Aids. A estimativa é de uma economia anual de US$ 100 milhões. Além disso, a Argentina continuará promovendo "todas as ações" para fazer com que o preço dos remédios caia, declarou Ginés Gonzáles García a jornalistas que cobriam o IV Fórum Latino-americano e do Caribe sobre HIV/Aids, que terminou nesta sexta-feira (20/04) em Buenos Aires, capital argentina.
"Vamos continuar trabalhando com os países latino-americanos na negociação de preços com os laboratórios e empreendendo esforços na fabricação própria de remédios", afirmou o ministro argentino. "Com o Brasil somos os maiores compradores mundiais de remédios (contra a Aids), porque em nossos países o Estado cumpre um papel que em outros países não tem", destacou García.
(...)
González García considerou "uma extorsão à democracia" a decisão de um juiz de Buenos Aires a favor de um laboratório estrangeiro para que se proíba a fabricação e comercialização de um remédio contra a Aids (no meio de uma disputa por patentes).
"Aqui se estão defendendo os direitos de um laboratório e não os do resto, que são os mais fracos", disse Ginés González García, depois de indicar que a decisão judicial obriga o Estado a comprar o remédio em questão "do monopólio da empresa que usou um quebra-galho" legal. "Isto é muito mais que uma questão de mercado, é uma questão das sociedades contemporâneas perante a maior epidemia do mundo moderno", ressaltou o ministro.
O ministro da saúde da Argentina, Ginés González García, assegurou, no final da tarde de sexta-feira (20/04), que acordos com o Brasil permitirão criar um "pólo farmacêutico" para produzir remédios contra a Aids. A estimativa é de uma economia anual de US$ 100 milhões. Além disso, a Argentina continuará promovendo "todas as ações" para fazer com que o preço dos remédios caia, declarou Ginés Gonzáles García a jornalistas que cobriam o IV Fórum Latino-americano e do Caribe sobre HIV/Aids, que terminou nesta sexta-feira (20/04) em Buenos Aires, capital argentina.
"Vamos continuar trabalhando com os países latino-americanos na negociação de preços com os laboratórios e empreendendo esforços na fabricação própria de remédios", afirmou o ministro argentino. "Com o Brasil somos os maiores compradores mundiais de remédios (contra a Aids), porque em nossos países o Estado cumpre um papel que em outros países não tem", destacou García.
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González García considerou "uma extorsão à democracia" a decisão de um juiz de Buenos Aires a favor de um laboratório estrangeiro para que se proíba a fabricação e comercialização de um remédio contra a Aids (no meio de uma disputa por patentes).
"Aqui se estão defendendo os direitos de um laboratório e não os do resto, que são os mais fracos", disse Ginés González García, depois de indicar que a decisão judicial obriga o Estado a comprar o remédio em questão "do monopólio da empresa que usou um quebra-galho" legal. "Isto é muito mais que uma questão de mercado, é uma questão das sociedades contemporâneas perante a maior epidemia do mundo moderno", ressaltou o ministro.