sexta-feira, julho 28, 2006
Inspecção-Geral de Saúde investiga médicos que mais receitam
Lusa 27.07.06
Lisboa, 27 Jul (Lusa) - A Inspecção-Geral de Saúde (IGS) está a investigar os hábitos de prescrição dos 108 médicos de centros de saúde que mais receitam medicamentos a nível nacional para prevenir favorecimentos, noticia hoje o jornal Público.
(...)
O outro alvo da inspecção é a participação dos clínicos em acções de formação - congressos, cursos, reuniões, simpósios ou jornadas frequentados pelos médicos do sistema público - patrocinadas por laboratórios.
A IGS vai investigar a actualização de 54 centros de saúde - julgados representativos pelas sub-regiões de Saúde - e de 36 hospitais centrais e distritais. Segundo o Público, a investigação tem sobretudo em mira os gestores dos serviços que autorizam as saídas dos médicos durante o tempo de serviço, sem que com isso percam regalias como o subsídio de refeição.
A IGS está também a tentar perceber se há clínicos que vão para formação durante as férias ou mesmo em período de baixa, uma forma encontrada para contornar os pedidos de autorização de idas a congressos.
Esta é a primeira vez que a IGS leva a cabo uma investigação a nível nacional que incide sobre formações promovidas pela indústria farmacêutica. Os processos anteriores incidiram sobre laboratórios farmacêuticos específicos como foi o caso da Roche e da Bayer nos finais da década de 1990.
Lisboa, 27 Jul (Lusa) - A Inspecção-Geral de Saúde (IGS) está a investigar os hábitos de prescrição dos 108 médicos de centros de saúde que mais receitam medicamentos a nível nacional para prevenir favorecimentos, noticia hoje o jornal Público.
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O outro alvo da inspecção é a participação dos clínicos em acções de formação - congressos, cursos, reuniões, simpósios ou jornadas frequentados pelos médicos do sistema público - patrocinadas por laboratórios.
A IGS vai investigar a actualização de 54 centros de saúde - julgados representativos pelas sub-regiões de Saúde - e de 36 hospitais centrais e distritais. Segundo o Público, a investigação tem sobretudo em mira os gestores dos serviços que autorizam as saídas dos médicos durante o tempo de serviço, sem que com isso percam regalias como o subsídio de refeição.
A IGS está também a tentar perceber se há clínicos que vão para formação durante as férias ou mesmo em período de baixa, uma forma encontrada para contornar os pedidos de autorização de idas a congressos.
Esta é a primeira vez que a IGS leva a cabo uma investigação a nível nacional que incide sobre formações promovidas pela indústria farmacêutica. Os processos anteriores incidiram sobre laboratórios farmacêuticos específicos como foi o caso da Roche e da Bayer nos finais da década de 1990.