quinta-feira, julho 06, 2006
Governo angolano abre centro de testagem voluntária da SIDA no Soyo
Lusa 06.07.06
O Ministério da Saúde de Angola, em parceria com a Embaixada Norte-Americana e as petrolíferas que operam no Bloco 15, inaugura segunda-feira um Centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária da SIDA no Soyo, província do Zaire.
Este centro, o primeiro do género a funcionar naquela localidade do norte de Angola onde se encontra um dos mais importantes centros petrolíferos do país, permitirá disponibilizar "serviços essenciais num momento crucial da luta contra a SIDA", refere um comunicado da embaixada norte-americana hoje divulgado em Luanda.
Os mais recentes dados oficiais indicam que a taxa de prevalência da SIDA na província do Zaire atinge 2,2 por cento das mulheres grávidas que procuram assistência pré-natal.
A importância deste centro de aconselhamento e testagem voluntária, um dos 12 que o governo norte-americano apoia em Angola, justifica que a cerimónia de inauguração conte com a presença do vice-ministro da Saúde, José Van-Dúnem, da embaixadora dos Estados Unidos da América e a directora do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, Dulcelina Serrano, entre outras entidades.
"O governo dos EUA está empenhado no apoio ao governo de Angola na sua luta contra a SIDA", refere o comunicado, acrescentando que "um dos meios mais eficazes para combater o alastramento da doença é o conhecimento da seroprevalência das pessoas". Nesse sentido, salienta que "o conhecimento do seu estado é o primeiro passo para a protecção das pessoas seropositivas".
No final de Junho, Dulcelina Serrano referiu que existem em Angola cerca de 450 mil pessoas infectadas com o vírus, acrescentando que a SIDA tem actualmente uma taxa de prevalência de 3,7 por cento no país.
Por outro lado, o Hospital Esperança, a única unidade de saúde existente em Luanda especializada no tratamento de doentes com SIDA, revelou que regista, em média, 30 novos casos por dia.
Estes dados indiciam um aumento do número de casos de SIDA em Angola, numa altura em que o governo lançou uma campanha de sensibilização dirigida aos jovens, num esforço para combater a ignorância sobre a doença num país onde as relações sexuais se iniciam cedo e sem protecção.
Nas últimas duas semanas, a Lusa tem desenvolvido vários contactos com as entidades do sector para obter mais dados sobre o apoio que é prestado aos seropositivos em Angola, mas todos os esforços se revelaram infrutíferos até ao momento.
[ou seja, querem testar mas depois não há medicamentos para tratar...]
Angola possui a mais baixa taxa de prevalência de SIDA entre os países da região da África Austral, mas vários responsáveis das Nações Unidas têm vindo a alertar para a necessidade de adoptar medidas que permitam aproveitar esta situação para combater o alastramento da doença.
O Ministério da Saúde de Angola, em parceria com a Embaixada Norte-Americana e as petrolíferas que operam no Bloco 15, inaugura segunda-feira um Centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária da SIDA no Soyo, província do Zaire.
Este centro, o primeiro do género a funcionar naquela localidade do norte de Angola onde se encontra um dos mais importantes centros petrolíferos do país, permitirá disponibilizar "serviços essenciais num momento crucial da luta contra a SIDA", refere um comunicado da embaixada norte-americana hoje divulgado em Luanda.
Os mais recentes dados oficiais indicam que a taxa de prevalência da SIDA na província do Zaire atinge 2,2 por cento das mulheres grávidas que procuram assistência pré-natal.
A importância deste centro de aconselhamento e testagem voluntária, um dos 12 que o governo norte-americano apoia em Angola, justifica que a cerimónia de inauguração conte com a presença do vice-ministro da Saúde, José Van-Dúnem, da embaixadora dos Estados Unidos da América e a directora do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, Dulcelina Serrano, entre outras entidades.
"O governo dos EUA está empenhado no apoio ao governo de Angola na sua luta contra a SIDA", refere o comunicado, acrescentando que "um dos meios mais eficazes para combater o alastramento da doença é o conhecimento da seroprevalência das pessoas". Nesse sentido, salienta que "o conhecimento do seu estado é o primeiro passo para a protecção das pessoas seropositivas".
No final de Junho, Dulcelina Serrano referiu que existem em Angola cerca de 450 mil pessoas infectadas com o vírus, acrescentando que a SIDA tem actualmente uma taxa de prevalência de 3,7 por cento no país.
Por outro lado, o Hospital Esperança, a única unidade de saúde existente em Luanda especializada no tratamento de doentes com SIDA, revelou que regista, em média, 30 novos casos por dia.
Estes dados indiciam um aumento do número de casos de SIDA em Angola, numa altura em que o governo lançou uma campanha de sensibilização dirigida aos jovens, num esforço para combater a ignorância sobre a doença num país onde as relações sexuais se iniciam cedo e sem protecção.
Nas últimas duas semanas, a Lusa tem desenvolvido vários contactos com as entidades do sector para obter mais dados sobre o apoio que é prestado aos seropositivos em Angola, mas todos os esforços se revelaram infrutíferos até ao momento.
[ou seja, querem testar mas depois não há medicamentos para tratar...]
Angola possui a mais baixa taxa de prevalência de SIDA entre os países da região da África Austral, mas vários responsáveis das Nações Unidas têm vindo a alertar para a necessidade de adoptar medidas que permitam aproveitar esta situação para combater o alastramento da doença.