segunda-feira, maio 01, 2006
Preservativo "mal menor" no casal para evitar a Sida - bispo
Finalmente começam a mudar...
Lusa 27.04.06
A utilização do preservativo como forma de evitar a propagação da Sida, no seio do casal, foi hoje admitida como podendo ser encarada como um "mal menor" pelo vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. António Montes.
Comentando a anunciada divulgação, em breve, de um documento do Vaticano revendo a posição da Igreja quanto ao recurso ao preservativo para evitar a propagação da Sida, D. António Montes defendeu que a Igreja tem como missão, também, "apresentar a finalidade da sexualidade", num tempo em que se fala "do uso do preservativo de forma desgovernada".
"A vivência da sexualidade de uma forma anárquica, pode ter como consequência que o preservativo seja visto como panaceia universal", disse o vice-presidente da CEP, esclarecendo que "o exercício da sexualidade só tem uma verdadeira dimensão humana e cristã se for um veículo de amor, só se realiza num matrimónio heterossexual e monogâmico".
"Se no contexto desse matrimónio, algum ou os dois estão infectados, aí a utilização do preservativo é o chamado caso do mal menor", admitiu, durante a conferência de imprensa final da Assembleia Plenária da CEP, que hoje terminou em Fátima.
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Lusa 27.04.06
A utilização do preservativo como forma de evitar a propagação da Sida, no seio do casal, foi hoje admitida como podendo ser encarada como um "mal menor" pelo vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. António Montes.
Comentando a anunciada divulgação, em breve, de um documento do Vaticano revendo a posição da Igreja quanto ao recurso ao preservativo para evitar a propagação da Sida, D. António Montes defendeu que a Igreja tem como missão, também, "apresentar a finalidade da sexualidade", num tempo em que se fala "do uso do preservativo de forma desgovernada".
"A vivência da sexualidade de uma forma anárquica, pode ter como consequência que o preservativo seja visto como panaceia universal", disse o vice-presidente da CEP, esclarecendo que "o exercício da sexualidade só tem uma verdadeira dimensão humana e cristã se for um veículo de amor, só se realiza num matrimónio heterossexual e monogâmico".
"Se no contexto desse matrimónio, algum ou os dois estão infectados, aí a utilização do preservativo é o chamado caso do mal menor", admitiu, durante a conferência de imprensa final da Assembleia Plenária da CEP, que hoje terminou em Fátima.
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