segunda-feira, maio 01, 2006
EUA investigam transplantes de tecidos infectados com VIH
Agência Aids 29.04.06
As autoridades de saúde dos EUA iniciaram uma investigação sobre denúncias de transplantes realizados com tecidos infectados com vírus como o HIV, os da hepatite B e C e o da sífilis. Fontes médicas disseram hoje que a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) alertou médicos, hospitais e laboratórios para a suposta existência de tecidos infectados.
A denúncia envolve a empresa Biomedical Tissue Services (BTS), que não teria cumprido as normas estabelecidas. Seus tecidos poderiam conter vírus. A BTS rejeitou as acusações. A denúncia foi apresentada por pacientes que apresentaram resultado positivo nos exames para detectar a presença dos microorganismos, disseram fontes judiciais.
As fontes informaram que até agora dois homens, um em Nebraska e o outro em Ohio, abriram processos contra a empresa. Equipes de advogados estão investigando as outras denúncias.
Nos Estados Unidos, são feitos aproximadamente 1 milhão de intervenções cirúrgicas envolvendo o transplante de tecidos extraídos de cadáveres. A retirada do material tem que ser aprovada pelo doador, antes de morrer, ou pela sua família.
As normas da FDA exigem uma análise exaustiva do doador, uma avaliação física e outros testes para confirmar que não existem doenças perigosas nos tecidos. Assim, segundo o órgão, são mínimas as possibilidades de transmissão de doenças através dos tecidos oferecidos pela BTS. No entanto, os advogados de mais de 100 pessoas que disseram ter recebido implantes de tecidos da BTS desafiaram as afirmações.
Segundo uma das denúncias, Steve Fogle se submeteu a uma operação de fusão espinhal em agosto de 2005. Cinco meses depois, ele recebeu uma carta de seu médico, dizendo que o tecido implantado poderia ter sido infectado. No entanto, garantia que o material tinha sido esterilizado e que o risco de infecção era muito baixo. Dois meses depois, os exames revelaram que ele sofria de hepatite C.
No caso de Ned Jackson, em Nebraska, os documentos judiciais informam que em agosto de 2003 ele se submeteu a um implante na parte inferior das costas. Dois anos depois, os exames determinaram que ele tinha contraído hepatite B e C.
Arjun Srinivasan, epidemiólogo dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou que está investigando as denúncias. No entanto, "será muito difícil determinar com certeza se existe alguma relação entre a infecção no tecido do receptor e a do tecido do doador", disse.
As autoridades de saúde dos EUA iniciaram uma investigação sobre denúncias de transplantes realizados com tecidos infectados com vírus como o HIV, os da hepatite B e C e o da sífilis. Fontes médicas disseram hoje que a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) alertou médicos, hospitais e laboratórios para a suposta existência de tecidos infectados.
A denúncia envolve a empresa Biomedical Tissue Services (BTS), que não teria cumprido as normas estabelecidas. Seus tecidos poderiam conter vírus. A BTS rejeitou as acusações. A denúncia foi apresentada por pacientes que apresentaram resultado positivo nos exames para detectar a presença dos microorganismos, disseram fontes judiciais.
As fontes informaram que até agora dois homens, um em Nebraska e o outro em Ohio, abriram processos contra a empresa. Equipes de advogados estão investigando as outras denúncias.
Nos Estados Unidos, são feitos aproximadamente 1 milhão de intervenções cirúrgicas envolvendo o transplante de tecidos extraídos de cadáveres. A retirada do material tem que ser aprovada pelo doador, antes de morrer, ou pela sua família.
As normas da FDA exigem uma análise exaustiva do doador, uma avaliação física e outros testes para confirmar que não existem doenças perigosas nos tecidos. Assim, segundo o órgão, são mínimas as possibilidades de transmissão de doenças através dos tecidos oferecidos pela BTS. No entanto, os advogados de mais de 100 pessoas que disseram ter recebido implantes de tecidos da BTS desafiaram as afirmações.
Segundo uma das denúncias, Steve Fogle se submeteu a uma operação de fusão espinhal em agosto de 2005. Cinco meses depois, ele recebeu uma carta de seu médico, dizendo que o tecido implantado poderia ter sido infectado. No entanto, garantia que o material tinha sido esterilizado e que o risco de infecção era muito baixo. Dois meses depois, os exames revelaram que ele sofria de hepatite C.
No caso de Ned Jackson, em Nebraska, os documentos judiciais informam que em agosto de 2003 ele se submeteu a um implante na parte inferior das costas. Dois anos depois, os exames determinaram que ele tinha contraído hepatite B e C.
Arjun Srinivasan, epidemiólogo dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou que está investigando as denúncias. No entanto, "será muito difícil determinar com certeza se existe alguma relação entre a infecção no tecido do receptor e a do tecido do doador", disse.