quarta-feira, janeiro 18, 2006
Exército israelita impede doente com SIDA de entrar em Israel
Lusa 17.01.06
O exército israelita impediu por três vezes a entrada em Israel, para tratamento, de um palestiniano de Gaza hemofílico e doente de SIDA, apesar de se temer pela sua vida, denunciaram hoje fontes médicas.
O doente, de 20 anos, contaminado pelo vírus da SIDA numa transfusão sanguínea, quando criança, foi regularmente tratado no hospital Tel Hashomer, de Telavive, até à eclosão da Intifada há cinco anos.
Numa petição hoje tornada pública, seis especialistas da SIDA fazem saber que a sensível deterioração do estado de saúde do jovem nas últimas semanas torna indispensável a sua admissão no Tel Hashomer.
"O seu sistema imunitário é totalmente deficiente. É um caso patente de necessidade urgente de tratamento", afirma Zvi Bentwich, fundador da primeira clínica israelita para doentes de SIDA.
Os três pedidos feitos neste sentido às autoridades militares israelitas desde 19 de Dezembro foram rejeitados, assinala-se na petição, assinada igualmente pela organização Physicians for Human Rights-Israel (Médicos pelos direitos humanos-Israel).
O exército israelita impediu por três vezes a entrada em Israel, para tratamento, de um palestiniano de Gaza hemofílico e doente de SIDA, apesar de se temer pela sua vida, denunciaram hoje fontes médicas.
O doente, de 20 anos, contaminado pelo vírus da SIDA numa transfusão sanguínea, quando criança, foi regularmente tratado no hospital Tel Hashomer, de Telavive, até à eclosão da Intifada há cinco anos.
Numa petição hoje tornada pública, seis especialistas da SIDA fazem saber que a sensível deterioração do estado de saúde do jovem nas últimas semanas torna indispensável a sua admissão no Tel Hashomer.
"O seu sistema imunitário é totalmente deficiente. É um caso patente de necessidade urgente de tratamento", afirma Zvi Bentwich, fundador da primeira clínica israelita para doentes de SIDA.
Os três pedidos feitos neste sentido às autoridades militares israelitas desde 19 de Dezembro foram rejeitados, assinala-se na petição, assinada igualmente pela organização Physicians for Human Rights-Israel (Médicos pelos direitos humanos-Israel).