terça-feira, dezembro 13, 2005
Ministro da Saúde confirma contágio de tuberculose
Lusa 12.12.05
O Ministro da Saúde admitiu hoje a possibilidade de mais casos de contágio de tuberculose no hospital de São João, no Porto, além de três confirmados, mas afastou a hipótese de encerrar o serviço de pneumologia.
"Temos a informação de que há três casos com suspeita de infecção por bacilo activo da tuberculose, é possível que venham a existir mais alguns que estão sob observação, de qualquer forma a situação não é grave porque é hoje facilmente tratável", afirmou Correia de Campos durante uma deslocação a Bragança.
O ministro indicou que o Ministério da Saúde está a acompanhar o caso, mas realçou que as decisões sobre a matéria são tomadas a nível da instituição (o hospital).
Questionado pelos jornalistas se está a ponderar encerrar o serviço de pneumologia, o alegado foco de contágio, Correio de Campos respondeu: "De maneira nenhuma".
Segundo o ministro, se a descoberta de casos de contágio por um paciente fosse critério para encerramento "tinham de encerrar todos os serviços de pneumologia do país onde há doentes tuberculosos".
"Imagine-se agora que íamos encerrar os sanatórios onde se descobriam tuberculosos activos, não é possível", afirmou, considerando que, se assim fosse, não teria sido possível lutar contra a tuberculose nos sanatórios portugueses entre as décadas de 40 e 70 do século passado.
O Ministro da Saúde admitiu hoje a possibilidade de mais casos de contágio de tuberculose no hospital de São João, no Porto, além de três confirmados, mas afastou a hipótese de encerrar o serviço de pneumologia.
"Temos a informação de que há três casos com suspeita de infecção por bacilo activo da tuberculose, é possível que venham a existir mais alguns que estão sob observação, de qualquer forma a situação não é grave porque é hoje facilmente tratável", afirmou Correia de Campos durante uma deslocação a Bragança.
O ministro indicou que o Ministério da Saúde está a acompanhar o caso, mas realçou que as decisões sobre a matéria são tomadas a nível da instituição (o hospital).
Questionado pelos jornalistas se está a ponderar encerrar o serviço de pneumologia, o alegado foco de contágio, Correio de Campos respondeu: "De maneira nenhuma".
Segundo o ministro, se a descoberta de casos de contágio por um paciente fosse critério para encerramento "tinham de encerrar todos os serviços de pneumologia do país onde há doentes tuberculosos".
"Imagine-se agora que íamos encerrar os sanatórios onde se descobriam tuberculosos activos, não é possível", afirmou, considerando que, se assim fosse, não teria sido possível lutar contra a tuberculose nos sanatórios portugueses entre as décadas de 40 e 70 do século passado.