quarta-feira, abril 13, 2005

Brasil testa 32 mil num ano

Será o maior rastreio de hepatites (A, B, C e D) efectuado até agora no mundo. Desenhado por amostragem e incidindo em todas as capitais do país, funciona casa a casa, como o inquérito previsto para o HIV/sida em Portugal, e testará 32 mil pessoas que, como no rastreio desenhado por cá, respondem sobre comportamentos e conhecimento dos riscos.

Este "inquérito serológico", como lhe chama o ministério da Saúde brasileiro (MSB), é efectuado com recolha de sangue para análise posterior (os analisados recebem o resultado, com garantia de sigilo, ao fim de 30 dias). O que, para além da dimensão do país, explica a morosidade do processo iniciado em Outubro de 2004, deverá terminar "a meio do segundo semestre de 2005", segundo Expedito Luna, director de vigilância epidemiológica do MSB. Os resultados só deverão ser publicados no final do ano. Luna "aposta" numa prevalência de 1,5% (a que se prevê existir em Portugal), mas as piores estimativas apontam para 4,5 milhões de infectados com o HCV (o que equivale a 2,5% da população de 182 milhões). Apesar de a infecção ser de notificação obrigatória desde 1999, só cem mil infectados foram diagnosticados e, desses, só 7,5 mil estão em tratamento.
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