quinta-feira, março 24, 2005
TB: Portugal país da Europa ocidental com mais casos
No Dia Mundial da Tuberculose, que esta quinta-feira se assinala, confirma-se que Portugal continua a ser o país da Europa ocidental com o maior número de casos desta doença. Todos os anos são diagnosticados entre três a quatro mil doentes.
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Emília Valadas, uma das organizadoras deste debate, tenta justificar o mau papel de Portugal quando se fala em tuberculose com uma palavra: «organização». «Somos comparáveis a países da nova Europa e a alguns países africanos. A situação não é péssima, mas comparando com os nossos irmãos europeus é má», acrescentou.
Emília Valadas afirma ainda que Portugal não dá a atenção necessária na propagação da doença. «A pessoa que apresenta um quadro clínico compatível com a tuberculose a primeira coisa que faz é ir à urgência de um hospital, onde tem 50 ou 60 pessoas à espera e onde está duas, três ou mais horas à espera», acrescenta. Pequenas falhas, diz esta professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que também precisam ser debatidas.
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A OMS diz que a situação é alarmante, na medida em que cada vez mais aparecem casos em doentes com Sida, um verdadeiro flagelo que atinge os africanos. De qualquer forma, a OMS sublinha que de uma maneira geral o combate a esta doença está a apresentar alguns resultados positivos visto que em 1990 o número de infectados baixou 20 por cento.
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Emília Valadas, uma das organizadoras deste debate, tenta justificar o mau papel de Portugal quando se fala em tuberculose com uma palavra: «organização». «Somos comparáveis a países da nova Europa e a alguns países africanos. A situação não é péssima, mas comparando com os nossos irmãos europeus é má», acrescentou.
Emília Valadas afirma ainda que Portugal não dá a atenção necessária na propagação da doença. «A pessoa que apresenta um quadro clínico compatível com a tuberculose a primeira coisa que faz é ir à urgência de um hospital, onde tem 50 ou 60 pessoas à espera e onde está duas, três ou mais horas à espera», acrescenta. Pequenas falhas, diz esta professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que também precisam ser debatidas.
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A OMS diz que a situação é alarmante, na medida em que cada vez mais aparecem casos em doentes com Sida, um verdadeiro flagelo que atinge os africanos. De qualquer forma, a OMS sublinha que de uma maneira geral o combate a esta doença está a apresentar alguns resultados positivos visto que em 1990 o número de infectados baixou 20 por cento.