sexta-feira, setembro 14, 2007
Comissão terapêutica de hospital recusa fármaco inovador a doente com cancro
Público 14.09.07
A Ordem dos Médicos (OM) recebeu uma queixa de um clínico a quem a comissão de farmácia e terapêutica do seu hospital recusou a prescrição de um medicamento inovador a um doente com cancro. É a primeira denúncia formal deste tipo a dar entrada na OM, adiantou ao PÚBLICO o presidente do colégio de oncologia da Ordem, Jorge Espírito Santo, que acredita, porém, que outras denúncias deverão surgir entretanto porque a restrição à aquisição de alguns fármacos inovadores "começa a generalizar-se".
Sem querer adiantar qual é o hospital em causa, Jorge Espírito Santo explicou que o médico pretendia prescrever um antineoplásico a um doente com cancro, um fármaco já autorizado e usado em várias unidades de saúde, mas a comissão de farmácia rejeitou o pedido, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. Um tratamento com este medicamento fica por 2500 a 3000 euros por mês.
(...)
A Ordem dos Médicos (OM) recebeu uma queixa de um clínico a quem a comissão de farmácia e terapêutica do seu hospital recusou a prescrição de um medicamento inovador a um doente com cancro. É a primeira denúncia formal deste tipo a dar entrada na OM, adiantou ao PÚBLICO o presidente do colégio de oncologia da Ordem, Jorge Espírito Santo, que acredita, porém, que outras denúncias deverão surgir entretanto porque a restrição à aquisição de alguns fármacos inovadores "começa a generalizar-se".
Sem querer adiantar qual é o hospital em causa, Jorge Espírito Santo explicou que o médico pretendia prescrever um antineoplásico a um doente com cancro, um fármaco já autorizado e usado em várias unidades de saúde, mas a comissão de farmácia rejeitou o pedido, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. Um tratamento com este medicamento fica por 2500 a 3000 euros por mês.
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Etiquetas: custos