quarta-feira, maio 16, 2007

Sangue de homossexuais é 'bom' ou 'mau' conforme o hospital

DN 16.05.07

"Ser homossexual, só por si, não é critério de exclusão da dádiva de sangue", garante Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS). "O importante são os comportamentos individuais." Olim chega mesmo a apelar a que qualquer cidadão que se sinta discriminado em termos de dádiva de sangue por causa da sua orientação sexual efectue uma reclamação. Mas, no decorrer da conversa, acaba por admitir que essa exclusão "ocorre em todos os bancos de sangue do mundo e não pode ser dirimida só num país. Ainda não se pode dizer que este grupo deixou de ser grupo de risco ".

Quanto à fundamentação para esta exclusão, Gabriel Olim também não é muito claro. "Trata-se de um critério estatístico", admite. Olim só pode estar a referir-se à incidência de HIV/sida entre homossexuais masculinos, que há mais de vinte anos, quando a epidemia foi detectada, surgiu como muito elevada. Mas a verdade é que, estatisticamente, e como o seu antecessor, Almeida Gonçalves, reconheceu, a infecção por HIV/sida em Portugal (e na maior parte do mundo) está a aumentar sobretudo entre heterossexuais.
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