sexta-feira, novembro 24, 2006
Quem terá pago as viagens?
O Vaticano ou o Estado Português?
Público 24.11.06
Vaticano debate preservativo e doenças infecciosas
Uma conferência internacional sobre doenças infecciosas começou ontem no Vaticano, onde decorre até amanhã. Embora não faça parte do programa, em pano de fundo estará o debate sobre a possibilidade de a doutrina oficial da Igreja Católica passar a aceitar a utilização do preservativo na prevenção da sida. Essa hipótese foi admitida esta semana pelo cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde. Um documento elaborado por este dicastério vaticano foi já remetido à Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), autoridade da Cúria Romana em matéria doutrinal. A recusa tradicional de utilização dos meios contraceptivos tem sido posta em causa mesmo por teólogos, bispos e cardeais. Tendo esse facto presente, bem como a contestação de que essa posição é alvo, o actual Papa, Bento XVI, deu ordens para a elaboração de um documento que analisasse o problema.
Na conferência, de acordo com dados da agência Ecclesia, Portugal está representado com uma delegação de 12 pessoas. O padre Victor Feytor Pinto, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, da Igreja, e Maria do Céu Machado, alta-comissária da Saúde - em representação do ministério -, integram a comitiva, da qual fazem parte mais dez médicos e enfermeiros.
A iniciativa será dedicada ao tema Aspectos pastorais do cuidado das doenças infecciosas e reunirá mais de 500 especialistas de todo o mundo, entre médicos, investigadores e teólogos. Com a conferência, o Vaticano procura definir uma linha de acção destinada a prevenir com eficácia as doenças infecciosas e acompanhar, assistir e curar os doentes, como explicou esta terça-feira o cardeal Barragán.
Público 24.11.06
Vaticano debate preservativo e doenças infecciosas
Uma conferência internacional sobre doenças infecciosas começou ontem no Vaticano, onde decorre até amanhã. Embora não faça parte do programa, em pano de fundo estará o debate sobre a possibilidade de a doutrina oficial da Igreja Católica passar a aceitar a utilização do preservativo na prevenção da sida. Essa hipótese foi admitida esta semana pelo cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde. Um documento elaborado por este dicastério vaticano foi já remetido à Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), autoridade da Cúria Romana em matéria doutrinal. A recusa tradicional de utilização dos meios contraceptivos tem sido posta em causa mesmo por teólogos, bispos e cardeais. Tendo esse facto presente, bem como a contestação de que essa posição é alvo, o actual Papa, Bento XVI, deu ordens para a elaboração de um documento que analisasse o problema.
Na conferência, de acordo com dados da agência Ecclesia, Portugal está representado com uma delegação de 12 pessoas. O padre Victor Feytor Pinto, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, da Igreja, e Maria do Céu Machado, alta-comissária da Saúde - em representação do ministério -, integram a comitiva, da qual fazem parte mais dez médicos e enfermeiros.
A iniciativa será dedicada ao tema Aspectos pastorais do cuidado das doenças infecciosas e reunirá mais de 500 especialistas de todo o mundo, entre médicos, investigadores e teólogos. Com a conferência, o Vaticano procura definir uma linha de acção destinada a prevenir com eficácia as doenças infecciosas e acompanhar, assistir e curar os doentes, como explicou esta terça-feira o cardeal Barragán.