segunda-feira, junho 25, 2007

Moçambique: Fábrica de ARVs é viável, falta financiador para US$23 milhões

Plus News 12.06.07

Este estudo, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, apresenta 144 alternativas de investimento. A ideia principal seria ampliar as instalações duma fábrica já existente na província de Maputo.

Entretanto, esta informação causou um "mal entendido" quando a Agência Reuters e a South African Press Association divulgaram respectivamente que, segundo o jornal Notícias e a Rádio de Moçambique, medias locais, o Brasil iria financiar a construção desta fábrica, avaliada em 23 milhões de dólares norte-americanos.

"Fiquei surpreso com esta notícia", disse Orlando Melembe, assistente de Cooperação Técnica da Embaixada do Brasil em Maputo. "A informação foi um pouco deturpada", acrescentou ao PlusNews.

Em um comunicado de imprensa, a embaixada brasileira destaca que o compromisso é de "transferir a tecnologia de produção, capacitar pessoal técnico e auxiliar o governo moçambicano na busca de financiamento para a implantação de projecto da fábrica."

Quanto ao financiamento, Melembe diz que os programas de cooperação da Alemanha e da França em Moçambique já se mostraram favoráveis.

Para uma população de aproximadamente 184 milhões, o Brasil tem uma seroprevalência de 0.7 por cento e destaca-se pela distribuição gratuita de antiretrovirais para os cerca de 160 mil brasileiros que precisam destes medicamentos.

Em Moçambique, onde a seroprevalência é de 16.2 por cento, 57.440 pessoas recebem antiretrovirais, o que corresponde apenas 24 por cento dos que precisam.

Segundo o estudo brasileiro, esta fábrica proporcionaria a Moçambique desenvolvimentos nas áreas da ciência, tecnologia, geração de renda e emprego.

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