segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Adesão à terapêutica – pescadinha de rabo na boca?

Boletim Abraço Jan/Feb 2005

É frequente ouvir-se dizer, nos congressos médicos, nas reuniões científicas, em entrevistas a médicos, que a questão principal do sucesso da terapêutica anti-retroviral está na boa adesão à terapêutica por parte das pessoas seropositivas. Raramente, estes, os que têm de engolir a dita terapêutica, têm direito à palavra, e, em Portugal, que saibamos, nunca se realizaram estudos de adesão à terapêutica, a nível nacional.

Mesmo sem esta informação, assume-se com frequência que se uma determinada pessoa ou grupo de pessoas não mostra sucesso no controlo da infecção pelo VIH (o que se traduz em valores de carga viral idealmente indetectáveis e num aumento do número de células CD4), é porque não toma os comprimidos, e caso encerrado.

Não só o caso não está encerrado, como pode até ter alguns contornos compatíveis com ficheiros não resolvidos de um processo bem mais complicado do que possa parecer à primeira vista.

Os factores envolvidos no resultado de uma terapêutica anti-retroviral são de diferentes naturezas e dizem respeito a todos os envolvidos neste caso: vírus, pessoa infectada, médico assistente, sistema de saúde e até a sociedade em geral.
(...)

Comments:
Um blog útil e que esclarece algums dúvidas acerca de um problema que nos afecta a todos...
Se permitires vou adicionar o teu blog nos meus links para que mais pessoas o possam visitar.
Bjs e abraços...
 
Obrigado Bruno por adicionares um link para o nosso blog.
 
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