segunda-feira, abril 30, 2007

Pushing Pills

Vídeo Big Bucks, Big Pharma

Novas bulas

Below are April '07 labelling changes and new information added to European Public Assessment Reports by EMEA/CHMP. Reports include updates to APV, INV, KAL, ATV, ETC, TDF. Click on the last (u) under EN. Note: click on (u on 8) Procedural steps taken and scientific information after authorisation for last updates.

European Public Assessment Reports (EPAR)
http://www.emea.europa.eu/whatsnewp.htm
European Public Assessment Report (EPAR) - Backgrounder http://www.emea.europa.eu/htms/human/epar/eparintro.htm
Updated 16/04/07 CHMP revised EPARs on
Aptivus INN: tipranavir (Rev. 6)
Invirase
INN: saquinavir (Rev. 21)
Kaletra INN: lopinavir (+Ritonavir) (Rev. 9)
Reyataz INN: atazanavir - (Rev. 6)
Updated 11/04/07 CHMP revised EPARs on:
Emtriva INN: emtricitabine (Rev. 6)
Viread INN: tenofovir disoproxil fumarate (Rev. 15)
11/04/07 EMEA Human Scientific Committees Working Party with Patients' and Consumers' Organisations(PCWP) Meeting Report from the December 2006 meeting
03/04/07 Procedure for Review of Information on Product by Patients'/ Consumers' Organisations

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Recomendações Portuguesas para o Tratamento da Infecção VIH/SIDA

Será que as guidelines da Abbott (perdão, da APECS) continuarão a ser publicadas?

As Recomendações Portuguesas para o Tratamento da Infecção VIH/SIDA estão disponíveis no site www.sida.pt, estando em fase de discussão pública até ao dia 15 de Maio de 2007.
As sugestões poderão ser enviadas para ctorre@sida.acs.min-saude.pt

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EUA: 94% dos médicos têm ligações à indústria farmacêutica

DN 27.04.07

Nos Estados Unidos, ser médico e estar ligado à industria farmacêutica é pertencer a uma imensa maioria. Notícia é não ter qualquer relação com os laboratórios que produzem os medicamentos receitados aos doentes. De acordo com um estudo publicado na revista da especialidade New England Journal of Medicine, 94% dos clínicos tem ligações a empresas e um quarto admite que recebe honorários. As relações são várias - podem ser consultores, receber amostras de medicamentos ou comida, angariar doentes para ensaios clínicos ou ir a congressos - e variam consoante a especialidade.

O estudo foi realizado junto de 3167 médicos em seis especialidades e a cardiologia é a que se destaca - recebem duas vezes mais pagamentos do que os médicos de família. A maioria (83%) recebe comida no local de trabalho, 78% têm amostras de medicamentos. Os autores referem que é inevitável haver uma relação entre ambos os sectores, mas dizem que a questão está "nos limites" e na utilidade desta para os doentes.
(...)

O papa e a sida

Público 29.04.07
(...)
Esta semana foi também divulgada uma carta de Bento XVI à chanceler alemã Angela Merkel, na qual o Papa pede aos líderes do G8 a "anulação rápida e sem condições da dívida" dos países mais pobres e apela a investimentos "significativos" na luta contra a sida e o paludismo. A carta seguiu em Dezembro do Vaticano para Berlim. Merkel respondeu em Fevereiro, mas só agora o Vaticano divulgou a troca de correspondência. "Estamos felizes pelo facto de o tema da pobreza estar na ordem de trabalhos do G8, com uma referência explícita à África. Esta temática merece a maior atenção" e deve ser a "prioridade dos países ricos como dos países pobres", escreve o Papa.

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Homossexuais não podem dar sangue

A nossa vergonha continua...

Público 28.04.07

Pergunta polémica foi retirada do site do Instituto Português do Sangue, mas a prática mantém-se em vários hospitais. Em Espanha e na Suíça esta exclusão já foi banida.
(...)

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AZT genérico produzido em Portugal

Público 30.04.07

Depois do Brasil e da Índia, Portugal vai ser o quarto país no mundo a
produzir o medicamento genérico do AZT, o primeiro medicamento usado para
tratar doentes de sida.

Durante muitos anos o AZT foi o único medicamento para tratar doentes de
sida. Em Portugal, a empresa que o fabrica [GSK] perdeu este ano a patente. Ou
seja, o direito exclusivo de produzir e comercializar este importante
antiretroviral.

A empresa que o vai fabricar, vai ser a
Generis, a maior produtora de
genéricos de Portugal e agrada à maioria dos médicos e especialistas que
tratam pessoas infectadas com o VIH.

O AZT é o fármaco mais antigo contra o VIH, mas ainda é usado em combinação
com outros mais recentes e mais eficazes e também muito mais caros. Aliás, a
sida é uma das áreas onde os medicamentos têm os preços mais elevados,
principalmente porque a investigação do antivírus da sida implica tecnologia
avançada e demora muitos anos.

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Do mar podem vir novos fármacos

Público 30.04.07

E se lhe dissessem que o primeiro medicamento contra o vírus da sida, na década de 80, veio do mar? Acredite, que é verdade.

O AZT, ou zidovudina, veio de uma esponja marinha das Caraíbas, a Tethya crypta. E o desejo dos cientistas é que do mar venham muitas mais moléculas capazes de vencer doenças como o cancro ou infecções por vírus e bactérias. Detentoras de moléculas raras na natureza, que repelem qualquer predador mais afoito, as lesmas-do-mar estão entre os candidatos ideais para essa procura.
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Centros de saúde e hospitais podem passar para câmaras

Público 30.04.07

Uma hipótese: imagine-se um hospital de pequena dimensão que a autarquia decide transformar em "elefante branco", atraindo profissionais de saúde com salários altos e "ultrapassando o que seria razoável para a região". Poderá este ser um cenário possível caso a gestão de 15 hospitais e de centros de saúde passe do Ministério da Saúde para as câmaras municipais, como propõe o Governo?
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quarta-feira, abril 25, 2007

Brasil dá primeiro passo para quebrar patente do Efavirenze

PORTARIA No- 886, DE 24 DE ABRIL DE 2007

Declara de interesse público os direitos de patente sobre o Efavirenz,
para fins de concessão de licença compulsória para uso público
não-comercial.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso IV, da Constituição
Federal, e tendo em vista o disposto no art. 3º do Decreto nº 3.201, de
6 de outubro de 1999, e considerando que a saúde é um direitos do homem
fundamental, nos termos do art. 25 da 1948, e do art. 12 do Pacto
Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 16 de
dezembro de 1966, incorporado ao ordenamento jurídico nacional pelo
Decreto nº 591, de 6 de julho de1992, que prevê o direito de toda pessoa
desfrutar o mais elevado
nível de saúde física e mental; considerando que o direito à prevenção e
tratamento das doenças endêmicas, profissionais e de outra natureza é um
direito humano previsto no art. 10 do Protocolo de San Salvador, de 17
de novembro de 1988, incorporado ao ordenamento jurídico nacional pelo
Decreto nº 3.321, de 30 de dezembro de 1999; considerando que a saúde é,
nos termos do artigo 196 da Constituição, um direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação; considerando que a propriedade deve atender à sua função
social e que a proteção à propriedade intelectual deve ter em vista o
interesse social, de acordo com os incisos XXIII e XXIX do art. 5º da
Constituição; considerando que o Estado deve garantir o acesso universal
e gratuito às ações e serviços em saúde, com a obrigatoriedade
determinada pela Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, de assegurar a
continuidade da distribuição dos medicamentos necessários no tratamento
das pessoas que vivem com HIV/Aids; considerando que o Efavirenz é
indispensável no tratamento de pessoas que vivem com HIV/Aids e que o
Programa Nacional de DST/Aids é mundialmente reconhecido por sua
qualidade, em razão da universalidade, integralidade e gratuidade do
acesso; considerando que, em razão do crescimento do número de pessoas
que vivem com HIV/Aids no Brasil, os preços do Efavirenz atualmente
cobrados comprometem a viabilidade desse Programa; considerando que o
Ministério da Saúde envidou, sem êxito, todos os esforços para alcançar
acordo com o fabricante do Efavirenz sobre os preços cobrados no Brasil,
em termos e condições razoáveis para atender o interesse público;
considerando a possibilidade de uso do objeto da patente sem autorização
de seu titular, entre os quais o uso público não-comercial, conforme o
disposto nos arts. 7º, 8º, 30 e 31 do Acordo sobre os Aspectos dos
Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio Acordo
ADPIC ou TRIPS, da Organização Mundial do Comércio - OMC, incorporado ao
ordenamento jurídico nacional pelo Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro
de 1994; considerando a Declaração Ministerial da OMC sobre o Acordo
ADPIC e Saúde Pública, adotada em Doha, Catar, em 14 de novembro de
2001, mediante a qual os países membros daquela Organização acordaram,
dentre outros, reconhecer a gravidade dos problemas de saúde pública que
afligem muitos países em desenvolvimento e países menos desenvolvidos,
em especial no que diz respeito àqueles decorrentes do HIV/Aids;
reconhecer que a proteção à propriedade intelectual é importante para a
produção de novos medicamentos e reconhecer, ainda, as preocupações com
seus efeitos sobre os preços; concordar que o Acordo ADPIC não impede e
não deve impedir que os países membros adotem medidas de proteção à
saúde pública; reiterar o compromisso com o Acordo ADPIC e afirmar que
este instrumento internacional pode e deve ser interpretado e
implementado de modo a implicar apoio ao direito dos países membros da
OMC de proteger a saúde pública e, em particular, de promover o acesso
de todos aos medicamentos; reafirmar o direito dos países membros da OMC
de fazer uso, em toda a sua plenitude, dos dispositivos do Acordo ADPIC
que prevêem flexibilidades para tal fim; reconhecer que cada país membro
da OMC tem o direito de conceder licenças compulsórias, bem como
liberdade para determinar as bases em que tais licenças são concedidas;
e considerando a possibilidade de licenciamento compulsório de patente
por interesse público
para uso público não comercial, prevista no art. 71 da Lei nº 9.279, de
14 de maio de 1996, e no Decreto nº 3.201, de 6 de outubro de 1999,
resolve: Art. 1o- Declarar interesse público relativo ao Efavirenz para
fins de concessão de licença compulsória para uso público não-comercial,
de modo a garantir a viabilidade do Programa Nacional de DST/Aids,
assegurando a continuidade do acesso universal e gratuito a toda
medicação necessária ao tratamento para pessoas que vivem com HIV e Aids.

Art. 2o- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

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terça-feira, abril 24, 2007

Maraviroc avança na FDA

24.04.07

The FDA Antiviral Drug Advisory Committee voted unanimously to recommend accelerated approval of Maraviroc, the first CCR5 inhibitor HIV drug, by the FDA. We probably will hear from the FDA within a few months. The FDA usually follow advise by this panel so we can expect FDA approval.

Ongoing now is discussion of post-approval studies.

Painel da FDA Apoia Fármaco Para o VIH

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segunda-feira, abril 23, 2007

Nova luz sobre o “doente de Nova Iorque”

Aidsportugal 22.04.07

No início de 2005, foi declarado que um cidadão homossexual da cidade de Nova Iorque tinha sido infectado com uma estirpe do vírus HIV extremamente virulenta e multi-resistente (MR), causando uma progressão muito rápida para uma contagem de células CD4 baixíssima. Os oficiais de saúde pública da cidade deram o alarme e os jornais americanos relataram que uma nova estirpe de HIV resistente e altamente agressiva estava disseminada entre a população homossexual da cidade.
(...)

A falsa descoberta do vírus da sida

Público 23.04.07

A 23 de Abril de 1984, o americano Robert Gallo, eminente investigador do National Cancer Institute em Bethesda, EUA, fez uma declaração bombástica em conferência de imprensa: tinha descoberto o vírus responsável pela sida, na altura uma nova doença. Gallo disse que o tinha baptizado de HTLV-3 e que o vírus pertencia à família dos vírus de leucemias humanas (HTLV) por ele descobertos uns anos antes. Porém, quando mostrou fotografias do "seu" vírus, tornou-se óbvio que este nada tinha a ver com os HTLV. A explicação desta discrepância - que daria origem a uma controvérsia de anos em torno da paternidade da descoberta do HIV, o vírus da sida - é hoje bem conhecida.

Mas para esclarecer o assunto, foi preciso um inquérito interno, em 1990, ao laboratório de Gallo. Acontece que o vírus que Gallo pretendia em 1984 ter descoberto tinha sido isolado, em Janeiro de 1983, pela equipa de Luc Montagnier, no Instituto Pasteur, em Paris - que tinha publicado oficialmente o resultado na Science em Maio. Mas como é que esse vírus tinha ido parar às amostras americanas? Simplesmente, Montagnier tinha enviado amostras do seu vírus, na altura baptizado LAV ("vírus associado às linfadenopatias"), para vários laboratórios, entre os quais o de Gallo. E como o inquérito de 1990 viria a provar, o LAV tinha contaminado as amostras de HTLV-3. Ou seja, quando Gallo mostrou fotos do que pensava ser o seu vírus HTLV-3, estava a exibir o LAV dos franceses. A versão oficial é que o terá feito inadvertidamente.

Eduardo Missoni sobre sida

Público 23.04.07

PÚBLICO - Zangou-se com o G-8 por causa do preço dos medicamentos que as multinacionais fazem ao Terceiro Mundo?
EDUARDO MISSONI - Na presidência italiana do G-8 fui nomeado presidente do grupo de saúde pública. Trabalhámos temas como o acesso aos medicamentos e aos serviços básicos, a fuga de cérebros para os países desenvolvidos, a propriedade intelectual dos medicamentos.
Os ministros das Finanças disseram-nos que solução tínhamos que encontrar. Normalmente, os técnicos estudam a situação e as alternativas. Depois, os líderes fazem a declaração política. Considerei que não era apropriada a imposição da decisão política antes do trabalho [técnico]. Retirei-me do cargo. Participei no Fórum Social de Génova, para dar informações sobre a saúde no Terceiro Mundo.
Falta vontade política dos grandes países para resolver questões como a sida?
Sim. As declarações são positivasm mas, no momento da verdade, os fundos são limitados, as normas do jogo não são claras. Há países desenvolvidos que subtraem cérebros aos países de África: há mais médicos do Zimbabwe fora do país do que dentro. E foram formados no Zimbabwe. Mas podia dar outros exemplos.
Cada país que forma uma boa classe médica perde esse investimento em favor dos países ricos. É o mesmo com a economia, em que [o comércio] favorece os países ricos, criando um processo de empobrecimento dos que já são pobres. As diferenças no mundo crescem.
Tendo em conta a sua experiência, que áreas deveriam merecer mais atenção? Sida, tuberculose, outro tipo de doenças?
O mais importante é uma visão integral do acesso à saúde. As doenças são consequência de um sistema. [Devemos ter] uma aproximação integral ao problema. Se enfrentamos o problema da sida sem considerar a saúde da mulher, estamos a fragmentar o sistema de saúde. A resposta é voltar aos princípios da declaração de Alma Ata (1978): acesso de todos aos serviços básicos e aos medicamentos, formação básica, prevenção...
Debate-se a redução do preço dos medicamentos, por exemplo, no combate à sida. É uma medida prioritária?
Seguramente, em África, temos que ter respostas no acesso e disponibilidade de medicamentos. Se isso se limitar a pequenos grupos, a situação não muda.
É possível baixar os preços?
Há falta de vontade política, no sentido de condicionar a negociação com os fortes lobbies farmacêuticos. Eles já têm muito lucro. Se tiverem uma visão de responsabilidade social, o lucro é menor. Perante accionistas que querem crescer e ganhar, ganhar, ganhar, se não houver vontade política, o mercado, sozinho, não responderá.
Quer dizer que, no combate à sida, têm mais poder as grandes farmacêuticas do que os Governos?
No Brasil, o Governo teve uma intervenção forte, para assegurar a distribuição de medicamentos, e utilizou regras da Organização Mundial de Comércio que permitem, se houver urgência, que um país utilize [os medicamentos] sem considerar o direito de propriedade.
Isto varia de país para país. Numa dinâmica mais global, ainda não há vontade de resolver o caso. Só uma forte política permite que a negociação possa ser feita em favor dos pobres. Os pobres não têm força para negociar.
A pressão da consciência social tem um papel a jogar. Todos temos que fazer uma reflexão sobre o estilo de vida e o modelo de sociedade que se propõe.
(...)

domingo, abril 22, 2007

Hospitais do Centro envolvidos no Programa Klotho

CNSIDA 20.04.07

A referenciação bidireccional dos utilizadores de drogas entre os hospitais da região centro e os CAT será a partir de agora mais estruturada e sistemática, depois do protocolo de colaboração estratégica assinado entre a ARS centro e o IDT, no âmbito do Programa Klotho que está a ser implementado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida em todo o país.

O programa pretende a generalização do aconselhamento e detecção precoce do VIH através de testes rápidos e encaminhamento para hospitais de referência e serviços sociais aos utentes dos CAT, pelo que as unidades do IDT contam agora com recursos hospitalares para a referenciação e acesso ao tratamento adequado aos utentes com diagnóstico positivo.

O protocolo de colaboração estratégica na região centro abrange seis unidades hospitalares: Hospital Infante D. Pedro (Aveiro); Centro Hospitalar da Cova da Beira; Hospitais da Universidade de Coimbra; Centro Hospitalar de Coimbra; Centro Hospitalar das Caldas da Rainha; Hospital S. Teotónio (Viseu).

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Manifestação Anti-Fascista em Lisboa




Descoberta proteína no sangue que combate o vírus da Sida

DD 19.04.07

A solução para o controlo do vírus HIV pode estar no sangue dos próprios infectados, segundo um estudo da Universidade de Ulm, na Alemanha. A descoberta baseia-se numa proteína que, ao unir-se ao agente infeccioso, impede que se propague aos linfócitos.

A longo prazo, poderá ser desenvolvido um tratamento ou um fármaco que estimule a produção do péptido, que, tratando-se de uma proteína humana, tem a vantagem de praticamente não se verificarem os efeitos secundários agressivos que se registam com os anti virais administrados na actualidade.

Por outro lado, como o péptido actua, bloqueando o vírus e impedindo que este afecte os glóbulos brancos, abre-se uma nova linha terapêutica, que serviria para tratar os casos em que o HIV se tornou resistente aos medicamentos existentes.

(...)

Para ler a notícia em pormenor, consulte o site da BBC News,

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China: Rastreio gratuito do HIV/SIDA para homossexuais

DD 18.04.07

Mais de duzentos homossexuais fizeram rastreios gratuitos de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV/SIDA num hospital privado de Pequim, iniciativa de uma organização não-governamental (ONG) chinesa, informa a agência de notícias estatal Nova China.

Divulgada através da Internet, a iniciativa do grupo voluntário Chaoyang AIDS reuniu 200 pessoas em apenas uma semana para o rastreio num hospital privado não identificado, de acordo com a agência chinesa.

«Queríamos realizar os exames nos hospitais públicos, mas eles não aceitaram dizendo que estavam muito ocupados», disse Xiao Dong, directora da Chaoyang AIDS, citado pela Nova China.

(...)

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Allez Ségo!



25,2%
La France Présidente!

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E vocês?

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Tentações de Verão

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Ségo sobre sida




Gayment séGo! 27.03.07

Les propositions courageuses et volontaristes qui sont celles de Ségolène Royal :

Le budget de la recherche se verra augmenter de 10% et comprendre dans ses priorités la recherche pour la lutte contre le sida

Parce que la lutte commence par un renforcement sans faille de la prévention, le prochain gouvernement travaillera à la généralisation du préservatif à 20 centimes d’euros. Des campagnes de prévention ciblées auprès des jeunes, des couples, des homosexuels, des migrants et des transsexuels seront mises en place.

Revalorisation de 5% l’allocation aux adultes handicapés (AAH) avec un objectif à terme de rapprochement avec le SMIC . Des mesures seront prises pour renforcer la lutte contre les discriminations dans l’accès à l’emploi et au logement.

"Pour des raisons évidentes de santé publique et de dignité, ajoute-t-elle, les moyens supprimés par la droite pour les soins aux étrangers en situation irrégulière seront rétablis"

Pour améliorer la préoccupante situation dans les prisons une grande enquête épidémiologique serait lancée et les moyens des UCSA (les unités chargées des soins en prison) seraient augmentés.

La France agira dans les négociations internationales pour une généralisation et une simplification des procédures d’octroi des licences obligatoires en vue de l’acheminement des génériques dans les pays pauvres.

Nous sommes dans la dernière ligne droite. Affirmons fièrement nos valeurs de solidarité, de partage et d' humanité. La société que nous voulons construire n'est pas la France communautariste, brutale, violente, injuste et sans coeur de Sarkozy. Notre France à nous, elle est métissée, elle est riche de toutes ses différentes et elle se construit dans l'égalité, le respect et la luste responsabilité.

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"Abraços grátis" invadiram as ruas de Lisboa



Público 22.04.07
(...)
O Free Hugs (Abraços Grátis) é um movimento que anda a mostrar por várias cidades do mundo que dar um abraço não tem mal nenhum, não dá direito a multa e, sobretudo, faz falta e sabe bem. A ideia foi lançada não se sabe bem por quem, mas também não parece ser importante. Quem quiser abraça-a e leva-a até à sua cidade.
(...)

Srs. jornalistas, a ideia foi lançada aqui:
site oficial
Free Hugs na Wikipedia

Campanha sida baseada no Free Hugs

Brainstorm #9 27.03.07:
Mais um exemplo de meme da internet que foi apropriado pela publicidade. Desta vez, o fenômeno Free Hugs está sendo utilizado pela BETC Euro RSCG como base de sua nova campanha para o INPES (L’Institut National de Prévention Et D’éducation Pour La Santé), uma entidade governamental de saúde francesa.

A intenção é conscientizar sobre a discriminação sofrida por pessoas portadoras do vírus da AIDS. O resultado é uma mistura entre propaganda, clip e filme amador, que termina com a assinatura: "O HIV não é transmitido dessa maneira. O amor é."

Existem versões de 40 e 60 segundos, abaixo você assiste o filmete de dois minutos. A campanha conta ainda com o site Contre La Discrimination, que convoca as pessoas para participarem da ação.

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"Sarko se fout du sida"



ver vídeo.

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Doação de órgãos em vida passará a ser livre


Enquanto esperamos o primeiro transplante de fígado para pessoas seropositivas em Portugal...
(Só nos últimos três anos, já se fizeram mais de 40 transplantes em Espanha. Nós por cá, temos hepatologistas e gastroenterologistas
que continuam a achar um desperdício gastar um bom fígado a um "sidoso".)

Público 19.04.07

Até agora, a doação em vida de órgãos não regeneráveis para transplantação só era permitida entre pessoas com uma relação de parentesco até terceiro grau. Mas já não deverá tardar a que seja livre entre qualquer pessoa, embora sujeita a avaliação prévia.
(...)

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Óleo de peixe reduz níveis de triglicéridos



Agência Aids 14.04.07

Diversos anti-retrovirais podem elevar os níveis de lipídeos no sangue, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Conseqüentemente, os investigadores têm testado várias terapêuticas de forma a controlar o aumento dos triglicérides e do colesterol.

A edição de 1 de Março de 2007 do Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes, relatou que investigadores franceses conduziram um ensaio prospectivo, duplamente cego, para estudar o efeito dos ácidos gordos polinsaturados N-3 – habitualmente conhecidos por ácidos gordos ómega 3 – presentes no óleo de peixe.
(...)

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As Testemunhas




Agência Aids 16.04.07
(...)
O texto, traduzido da revista francesa Nouvel Observateur, aborda o filme “As Testemunhas” (2007), que trata do surgimento da Aids no início dos anos 80. O diretor e protagonista da obra, respectivamente André Téchiné e Michel Blanc conversaram sobre a película e questões ligadas a pandemia da Aids.

“A tragédia da Aids foi uma grande virada em minha vida. Perdi muitos amigos nessa época [início dos anos 80]. Me sinto um sobrevivente, como se eu tivesse escapado de meu destino. Esse filme foi um dever de memória. Ele me tomou tempo”, revela Téchiné. No texto de autoria de Pascal Mérigeau, Blanc lembra que o vírus HIV “continua ser um tabu real”.
(...)

Brasil e Argentina criarão "pólo farmacêutico"

Agência Aids 21.04.07

O ministro da saúde da Argentina, Ginés González García, assegurou, no final da tarde de sexta-feira (20/04), que acordos com o Brasil permitirão criar um "pólo farmacêutico" para produzir remédios contra a Aids. A estimativa é de uma economia anual de US$ 100 milhões. Além disso, a Argentina continuará promovendo "todas as ações" para fazer com que o preço dos remédios caia, declarou Ginés Gonzáles García a jornalistas que cobriam o IV Fórum Latino-americano e do Caribe sobre HIV/Aids, que terminou nesta sexta-feira (20/04) em Buenos Aires, capital argentina.

"Vamos continuar trabalhando com os países latino-americanos na negociação de preços com os laboratórios e empreendendo esforços na fabricação própria de remédios", afirmou o ministro argentino. "Com o Brasil somos os maiores compradores mundiais de remédios (contra a Aids), porque em nossos países o Estado cumpre um papel que em outros países não tem", destacou García.
(...)
González García considerou "uma extorsão à democracia" a decisão de um juiz de Buenos Aires a favor de um laboratório estrangeiro para que se proíba a fabricação e comercialização de um remédio contra a Aids (no meio de uma disputa por patentes).

"Aqui se estão defendendo os direitos de um laboratório e não os do resto, que são os mais fracos", disse Ginés González García, depois de indicar que a decisão judicial obriga o Estado a comprar o remédio em questão "do monopólio da empresa que usou um quebra-galho" legal. "Isto é muito mais que uma questão de mercado, é uma questão das sociedades contemporâneas perante a maior epidemia do mundo moderno", ressaltou o ministro.

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Brasil vai produzir efavirenze genérico

Agência Aids 17.04.07
(...)
Liberado para ser consumido com outros remédios contra o vírus da Aids em 1998, o produto deve ser fabricado pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz (Farmanguinhos), no Rio de Janeiro, e pelo laboratório pernambucano a partir de julho de 2008. Até lá, as equipes das duas unidades trabalharão no projeto de pesquisa para desenvolver o medicamento.

Atualmente o Efavirenz é fabricado por uma empresa multinacional e faz parte da cesta de medicamentos contra a Aids do Ministério da Saúde. Com a produção pelo Lafepe e Fiocruz haverá uma redução de 40 a 45% no custo do medicamento para o Ministério da Saúde.
(...)

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Mercado da sida não pára de crescer




Pharmalot 12.04.07

April 12, 2007
AIDS Market To Mushroom

The launch of new drugs and an increase in the number of people
diagnosed with HIV is set to make AIDS medicine a $10.6 billion market
by 2015, according to a Datamonitor report. That would be a significant
increase from about $7.1 billion in 2005.

For drugmakers, this brings good and bad news. Big pharma may be under
pressure to cut prices in the developing world, but selling HIV drugs in
the West remains a lucrative and fast-growing business. The research
firm says sales growth will come from new drugs with novel mechanisms
and next-generation versions of existing meds.
(...)

Reuters 12.04.07:
Sales, as a result, should rise significantly from about $7.1 billion in
2005, benefiting a clutch of companies with promising new products,
including Merck & Co Inc. (NYSE:MRK), Pfizer Inc. (NYSE:PFE, Gilead
Sciences Inc. (NasdaqGS:GILD) and Johnson & Johnson (NYSE:JNJ).
(...)
But at the same time the disease is also increasing in the developed
world, with an estimated 2.1 million people in North America and Western
Europe living with HIV in 2006, up from 1.9 million in 2004.

"Advances in antiretroviral therapy have turned HIV from a universally
feared death sentence into a chronic disease with an average life
expectancy similar to that of Type 2 diabetes," Datamonitor analyst
Mansi Shah said.

"Because of this, attitudes towards HIV have become relatively blase
amongst some groups."

Notable new types of drugs include Pfizer's maraviroc, a CCR5 inhibitor,
and Merck's raltegravir, an integrase inhibitor, which are expected to
be launched in 2007 and 2008 respectively.

They will complement new generation forms of existing drug classes, such
as Johnson & Johnson's recently approved Prezista, a protease inhibitor.

Such products offer new treatment options for the growing number of
patients whose disease no longer responds to existing drugs.

At the same time, other companies are developing improved fixed-dose
drug combinations, including Atripla from Gilead, which combines the
components of current drug cocktails into a single pill that can be
taken once a day.

Atripla was launched in the United States last year and is expected to
take market share from its two components Truvada and Sustiva, as well
as competitor drugs such as GlaxoSmithKline Plc's (LSE:GSK.L) Combivir,
Datamonitor said.

The global market for all pharmaceuticals grew 7 percent last year to
$643 billion, according to estimates from another market research
company, IMS Health, released last month.

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sábado, abril 21, 2007

Notícias do programa de acesso alargado ao raltegravir

Continuamos sem doentes com acesso ao MK518 no EAP português...
Há já quem diga que a Merck não deve estar muito interessada em dar este aparentemente bom medicamento de borla. O futuro mercado já está assegurado.

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Notícias do programa de acesso alargado ao TMC125

Hospitais registados no EAP-TMC125 e respectivos doentes envolvidos:

-Hospital de Sto António dos Capuchos, Lisboa (7 doentes programados)
-Hospital de Santa Maria, Lisboa (2 doentes programados)
-Hospital Fernando da Fonseca, Amadora
-Hospital Pulido Valente, Lisboa
-Hospital Garcia de Orta, Almada
-Hospital de Cascais (2 doentes programados)
-Hospital de Santo António, Porto

Total: 11 doentes programados

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Notícias do programa de acesso alargado ao TMC114

Hospitais registados no EAP-TMC114 (darunavir) e respectivos doentes envolvidos:

-Hospital de Sto António dos Capuchos, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível + 6 doentes programados )
-Hospital de Santa Maria, Lisboa (4 doentes darunavir disponível)
-Hospital Curry Cabral, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível+ 1 doente programado)
-Hospital de São José , Lisboa
-Hospital Fernando da Fonseca, Amadora (1 doente com darunavir disponível + 2 doentes programados)
-Hospital Pulido Valente, Lisboa (4 doentes com darunavir disponível+ 1 doente programado)
-Hospital Egas Moniz (3 doentes programados)
-Hospital Garcia de Orta, Almada
-Hospital de Cascais (2 doentes programados)
-Hospital de Setúbal (1 doente programado)
-Hospital de Faro (2 doentes programados)
-Hospital de Portimão
-Hospital de S. João, Porto (4 doentes com darunavir disponível+ 4 doentes programados )
-Hospital de Santo António, Porto (3 doentes programados)
-Hospital Joaquim Urbano, Porto (4 doentes com darunavir disponível)
-Hospitais da Universidade de Coimbra (1 doente com darunavir disponível)
-Hospital Pedro Hispano (1 doente programado)
-Hospital de Beja (1 doente planeado)

Total: 22 doentes com darunavir disponível, 26 doentes programados

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quinta-feira, abril 19, 2007

Mais uma vez os antiretrovirais nas farmácias privadas - parte II

por: Pedro Silvério Marques, membro do Conselho Consultivo do GAT
publicado em: "Acção e Tratamentos" - GAT, nº3, Março-Abril 2007
Parte I aqui

No último número do Acção & Tratamentos revisitámos as declarações do Sr. Ministro da Saúde e relembrámos alguns dos episódios mais recentes desta saga.

Enumerámos, também, alguns dos argumentos defendidos por várias individualidades a favor e contra esta medida. Por último chamámos a atenção para o que nos pareciam ser alguns erros graves na defesa feita pelo Sr. Ministro da dispensa e toma fraccionadas e assistidas.

Embora fosse interessante ainda analisar outras opiniões porque se achava que a anunciada medida se deveria ou não aplicar – que se faz lá fora, em países que souberam adaptar-se às mudanças da epidemia; que os hospitais públicos (alguns) fazem o acompanhamento – por telefone – da adesão; que o modelo da toma assistida de Metadona nas farmácias privadas é um sucesso – em relação às quais muito haveria a dizer pela pouca consistência com a realidade conhecida, terminamos hoje este artigo com algumas considerações que, não tendo sido aduzidas ao longo de todo a discussão nos parecem, no entanto, não podermos deixar de ter em consideração.

Relembremos, em primeiro lugar, que o próprio Estatuto do Medicamento recentemente aprovado dispõe que devem ser as circunstâncias necessárias para uma correcta utilização dos medicamentos e não outros factores, os principais determinantes do local onde os medicamentos devem ser dispensados.

Entre os múltiplos critérios que devem ser considerados relevantes para orientar a decisão quanto aos modelos de dispensa de medicamentos, identificam-se:

a) benefícios objectivos para o doente;

b) a necessidade de esquemas de acompanhamento por médico especialista;

c) mecanismos de monitorização e acompanhamento dos efeitos terapêuticos (e.g. comissões especializadas);

d) garantir a acessibilidade ao medicamento por aproximação geográfica do local de dispensa;

e) implicações económicas globais.

A distribuição exclusiva dos medicamentos anti-retrovirais nas farmácias hospitalares corresponde, em nosso entender, a uma opção estratégica clara, implícita ou explícita, que pretende favorecer o acompanhamento e o controlo centralizado em meio médico-hospitalar de uma grave emergência de saúde pública.

Em termos ideais, devemos ter apenas um interlocutor. No mesmo local o médico, o laboratório e a farmácia. Quanto maior dispersão pior, quer em termos clínicos, de vigilância e acompanhamento laboratorial, quer em termos pessoais.

É nosso parecer que não devem ser alterados quaisquer dos parâmetros da estratégia actual sem que seja feita uma avaliação aprofundada das suas vantagens, inconvenientes e problemas que têm limitado a sua implementação e eficácia.

Qualquer alteração avulso, mesmo em regime experimental, sem que tal avaliação tenha tido lugar, só virá aumentar o grau de ineficácia do sistema sem que estejam estudadas soluções integradas para as limitações actuais.

Em segundo lugar, muitas das iniciativas que se percebem das declarações do Sr. Ministro podem levar a sérias quebras de privacidade e da confidencialidade dos dados de saúde das pessoas com VIH ou SIDA. O respeito pela pessoa, pela sua privacidade e a confidencialidade dos dados pessoais sensíveis – para além de reconhecido constitucionalmente e nas declarações universais e europeia dos direitos das pessoas – é factor essencial na luta contra a discriminação e no sucesso da própria terapêutica, já para não falar na eficácia da prevenção.

Sobre este assunto remetemos o leitor para o editorial deste número.

Por último, mas de certo não o menos importante, lembremos que os medicamentos anti-retrovirais representam um mercado altamente apetecível.

De acordo com o relatório, de Dezembro de 2005, da Direcção de Economia do Medicamento e Produtos de Saúde do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde do Infarmed sobre a Despesa Hospitalar com Medicamentos Abrangidos pelos Regimes Especiais de Comparticipação, numa amostra de 28 dos, então, 91 Hospitais da rede do SNS hospitais que representavam perto de 73% da despesa total com medicamentos nos Hospitais do SNS, o custo de mediamentos antiretrovirais representou 73.466.178 euros no ano 2004 e 44.649.630 só no 1º semestre de 2005.

Estima-se que, em 2006, este valor se tenha situado entre os 100 e os 120 milhões de euros. E a tendência é sempre crescente quer pelo aumento de pessoas em tratamento – consequência da ineficácia da prevenção e do aumento de detecção de casos de infecção – quer pelo aumento dos preços dos medicamentos, nomeadamente dos chamados “novos” medicamentos, resultado da estrutura oligopolística do mercado, a legislação e os acordos internacionais sobre propriedade intelectual, a falta de iniciativa governamental sobre o Doha Round e, também, a falta de fiscalização e o deficiente controle dos preços praticados no nosso País.

Qualquer parcela, mesmo “simbólica” deste mercado representa um volume de negócio significativo. Não achamos que, como informa o Sr. Ministro, esta medida vá “prejudicar financeiramente as farmácias”.

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Sangue contaminado

Público 19.04.07

Começou ontem, no Reino Unido, um inquérito público que visa apurar as responsabilidades pela morte de 1757 hemofílicos entre os cerca de cinco mil que foram expostos, nos anos 1970 e 1980, aos vírus da hepatite C ou da sida presentes nos derivados do sangue que utilizavam nos seus tratamentos.
(...)

Só 28% fazem tratamento da sida nos países pobres

DN 18.04.07

É bom, mas não chega. O acesso às terapias contra a infecção do vírus da sida aumentou 54% nos países de baixo e médio rendimento em 2006. É de celebrar, diz a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas sem euforias: é que, mesmo assim, dos 7,1 milhões de pessoas que necessitam de tratamento nesses países, só 28% estavam a recebê-lo em Dezembro.
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Os números

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Portugueses fazem mais sexo que os espanhóis

DN 19.04.07

Bem mais activos que os japoneses, que em média fazem sexo apenas 45 vezes por ano, e também acima dos espanhóis (104), mas atrás dos gregos que lideram destacados em fogosidade (138 vezes ao ano), os portugueses fazem amor 108 vezes por ano, o que dá uma média arredondada de duas vezes por semana.
(...)

quarta-feira, abril 18, 2007

Carta do EATG à Abbott

Miles White
Chairman and CEO
Abbott Laboratories
100, Abbott Park Road
Abbott Park, IL 60064
U.S.A.

Brussels / New York, April 18, 2007

Subject: Abbott/Thailand

Mr. White:

The European AIDS Treatment Group (EATG) and the AIDS Treatment Activists Coalition (ATAC) have witnessed several hostile, unprecedented decisions by Abbott management. The ritonavir price hike in the U.S. in 2003 and the Brazilian price deal in 2005 are two examples of a corporation whose ethical underpinnings were of questionable status.

Abbott's recent decision not to file Aluvia or any other new products in Thailand is a clear indication that the company may not possess an ethical compass. Your arrogant and reactionary response to the Thai government's decision to issue a compulsory license for Aluvia is a gross repudiation of corporate responsibility, and a complete lack of regard for the right of a sovereign nation to fend for the health and well being of its people. Have we not all witnessed the tragic and unforgivable repercussions of this approach when applied to foreign policy matters by certain countries?

Unless your corporate management structure lacks the competence to comprehend response to its actions, Abbott must have anticipated the international disgust that your decision, unmollified by any recent price reduction structures in other countries, would engender. This is so contrary to the productive meetings that EATG has had with your newly designated HIV/HCV research and advocacy team that we are both nonplused and very angry. What kind of partnership could actually be sustained with any company based on repeated violations of basic decency?

A well-established and regarded corporate franchise is well aware of the economic stature and political clout it possesses, and deftly balances corporate and public needs. Recent actions taken by your company suggest that is a description that is no longer applicable to Abbott.

The EATG and ATAC applaud Thailand for pursuing a compulsory license for Aluvia. Generic competition, WHO's intervention and activist pressure have compelled your company to now offer a 55% reduction in your tiered pricing for low-and lower-middle income countries. In light of current and often enduring financial barriers to the creation of a sustainable and improving market for your products, it should not have taken such effort to make what any person with average financial acumen would label good corporate sense.

So why has your corporation taken punitive and retaliatory actions against the country of Thailand? It is difficult, if not risible to envision Thailand as an adversary of any consequence to Abbott, considering the crude demonstration that you can, indeed, dictate the terms of the marketplace in that country.

Despite your announcement of a lower price for Aluvia - a clearly needed drug in Thailand and many other countries - you still withhold seven of your products from the Thai market. This is nothing more than brutal sadism masquerading as a corporate strategy to protect profit margins. The world is well aware of the demands and pressures for corporations to pursue profits. Even shortsighted, near-term profit making is considered an acceptable business practice in some sectors. Yet, a special, enduring level of revulsion is reserved for those corporations whose indecent and brutal decisions clearly endanger the health and survival of other human beings.

The Abbott slogan states "a promise for life". The repercussions of your actions in Thailand betray this corporate identifier as cynical propaganda. Some shareholders may have short memories and greedy pockets, but serious investors aware of the full spectrum of indices that determine a company's health and investment prospects, as well as patients in need of life-saving medicines, are unlikely to be impressed. We are most definitely not impressed. We no longer trust you. Trust may be extended once again in the future, but be aware it will be hard earned -- and verified. We must insist, to the benefit of all parties involved, that you immediately take the following actions.

The EATG and ATAC must witness the immediate registration of Aluvia and other Abbott products in Thailand. Abbott must publish a comprehensive list of all countries eligible for Aluvia at a cost of $1,000 and $500 per patient per year. This list must also indicate in which countries the new heat-stable formulation is registered and available, and in which countries the registration is still pending or yet to be started. These are exceedingly reasonable requests which pose no threat to the financial health of your corporation. Yet, they offer the opportunity to create a very real sense of gratitude in many sectors. Failure to comply, however, will make it impossible for us to maintain our relations with Abbott at the current level.

Sincerely,

European AIDS Treatment Group (EATG)
AIDS Treatment Activists Coalition (ATAC)


CC:
- WHO DG, Dr Margaret Chan
- UNAIDS, Dr Peter Piot
- European AIDS Clinical Society, Dr José Gatel
- Thai AIDS Treatment Action Group (TTAG)
- Thai Network of People Living with HIV/AIDS (TNP+)
- Minister of Public Health Thailand, Dr Mongkol na Songkhla

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Questionário sobre lubrificantes

Questionário sobre Lubrificantes

Participe num importante estudo sobre lubrificantes para sexo anal. Demora apenas 10 minutos para completar. Junte-se aos 2400 homens e mulheres de 75 países que já participaram.

Para participar, clicar aqui.

PORQUÊ? Até ao momento, os lubrificantes não precisam de ser testados em termos de segurança para serem vendidos. Resultados de pesquisas disponíveis brevemente --- ver em www.irmwg.org --- mostram que alguns lubrificantes usados para sexo anal não são tão seguros como outros. Ao preencher este pequeno questionário, você estará a ajudar cientistas a escolher que lubrificantes deverão ser testados.

COMO? Na página principal do International Rectal Micobicides Working Group (Grupo de Trabalho Internacional de Microbicidas Rectais www.irmwg.org ) existe uma ligação para o questionário em Inglês, Francês, Espanhol e Português com outras línguas a constarem brevemente, tais como Alemão e possivelmente Turco e Hindi: verifique regularmente!

QUEM SOMOS NÓS? O International Rectal Micobicides Working Group (Grupo de Trabalho Internacional de Microbicidas Rectais) IRMWG é um grupo de activistas comunitários e investigadores de 35 países que estão a trabalhar no aumento de opções para a prevenção do HIV/VIH e infecções transmitidas sexualmente para os homens e mulheres que têm sexo anal.

Preencha o questionário hoje! Insira o link na sua página Internet! Reencaminhe esta mensagem!

Mensagem dos responsáveis:

I am writing to request your help in increasing the responses from Europe to the International Rectal Microbicides Working Group’s survey on lubricants used for anal sex. While the survey is available in 6 European languages, and while there are some notable exceptions (Turkey and the UK come to mind), by and large the response from Europe has not been exactly overwhelming, given the prevalence of internet access and sophisticated NGO networks present in Europe.

I am hoping you can change that!!!!! Below is a message in 4 languages that you could use to get the word out through your web sites, listserv you belong to, networks you could approach.

European stats on the survey:

In addition, two weeks ago, I issued a challenge to increase the proportion of female respondents to the survey, which then stood at 10.4%. Today, women still only account for 12% of the 2,400 responses we have received from over 75 countries. Obviously, we are far from reaching the previous challenge of having 20% of responses from women!

Below is a message targeted specifically to women, in English, French and Spanish. Can you send this around to your affiliates, post it on your web site or include a note in a newsletter? We are hoping for assistance in reaching listservs, networks and organizations that could help us reach more women.

The survey is now included in 6 languages (English, French, Spanish, Portuguese, German and Turkish), and we will be adding 4 more languages in the next few days (Hindi, Tamil, Marathi and Telugu).

Thank you for your collaboration, and please let me know where you are posting messages and links, so I can keep track.


Sampaio sobre TB

EATG 13.04.07

U.N. envoy calls for E.U. health plan to help tackle TB, HIV in Africa
Friday, April 13, 2007

Jorge Sampaio, United Nations special envoy for the fight against tuberculosis, on Tuesday called for a European Union initiative that would aim to curb the spread of TB and HIV in Africa.

Jorge Sampaio, United Nations special envoy for the fight against tuberculosis, on Tuesday called for a European Union initiative that would aim to curb the spread of TB and HIV in Africa, TheParliament.com reports. Speaking before the E.U. Parliament's development committee, Sampaio said that the two diseases are spreading rapidly across the continent and that African countries are unable to combat them without assistance.

"We are providing antiretrovirals to as many people as we can in Africa, but they are now dying because of tuberculosis, which is curable," Sampaio said. According to Sampaio, the European Union should strengthen cooperation and coordination between HIV and TB programs. In addition, Africa does not have enough health workers to diagnose the two diseases and monitor treatment, Sampaio said, adding that an E.U. plan to train health workers on managing the diseases "would not be too expensive." An E.U. health plan for Africa also would help minimize the economic effects of the diseases, which in some African countries cause of loss of 7% of national GDP annually, Sampaio said. In addition, building more hospitals and laboratories could help tackle the diseases, he said.

Socialist members of the European Parliament, such as Emanuel Jardim Fernandes, said the plan should be included in the agenda of the next E.U.-Africa summit, which the Portuguese presidency will chair in December
(Rufino, TheParliament.com, 4/11).

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Grandes grupos privados também podem entrar na central de compras

Até que enfim uma central de compras...

DN 17.04.07

A central de compras para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde, ontem oficialmente criada, vai também integrar os grupos privados.

"Já tivemos contactos com um grande grupo. E é claro que também estamos disponíveis para os privados", explica Lourdes Hill, vogal da administração do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) - a estrutura que criou aquela que é a primeira empresa para comprar, em conjunto, os medicamentos e outros bens utilizados nos hospitais.
(...)

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Austrália não quer imigrantes com VIH










Bush e Howard

Público 14.04.07

A Austrália, um dos países com leis de imigração mais restritivas em todo o mundo, poderá vir a recusar asilo ou visto de imigração a portadores de HIV. A proposta é do primeiro-ministro, John Howard, preocupado com o crescimento alarmante das taxas de infecção no país.

O chefe de Governo confessou as suas ideias a uma rádio de Melbourne, capital do próspero estado de Vitória, uma das regiões que registam maior aumento do número de infectados com o vírus da sida , situação que um relatório recente das autoridades de saúde atribuem à imigração e à chegada de residentes de outras áreas do país, noticiou a BBC on-line.
(...)

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Hospital de Viana nega ter discriminado casal com sida

Público 14.04.07

A unidade de Viana do Castelo do Centro Hospitalar do Alto Minho rejeitou ontem, em comunicado, as acusações de discriminação de que foi alvo por parte de um casal com sida. O casal acusava o hospital de alegadamente ter revelado um atendimento diferenciado para com a mulher grávida, que acabaria por ter o filho, prematuramente, dentro do carro, no dia seguinte, quando se dirigia novamente ao hospital.
(...)

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Instituição de apoio a vítimas da sida investigada pela PJ de Faro

Público 16.04.07

Suspeitas de irregularidades na gestão levaram as autoridades policiais a investigar o Movimento de Apoio à Problemática da Sida (MAPS), no Algarve. Enquanto o presidente da direcção, Ramos Pires, se demitiu alegando não ter condições para continuar em funções, os funcionários têm salários em atraso e mais de metade ainda não recebeu o subsídio de Natal do ano passado.
(...)

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A palavra sida afasta voluntários

Público 16.04.07

(...)
No Verão de 2005 foi levada a cabo uma grande campanha de angariação de fundos, desde praias até grandes superfícies. O resultado, diz Ramos Pires, "foi uma decepção": "A receita rondou os três mil euros". A palavra sida, acusa, "não desperta o sentimento de solidariedade" e "ainda é vista como um estigma". Por outro lado, um projecto esperou "cinco meses" pela assinatura do ministro da Saúde.
(...)

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terça-feira, abril 17, 2007

Quase mil milhões de pessoas no mundo vivem com menos de 73 cêntimos por dia

Público 17.04.07

Continuam a existir disparidades substanciais entre as diferentes regiões do mundo e entre os pobres e os ricos de cada país, reconhecem os indicadores mundiais de desenvolvimento agora publicados pelo Banco Mundial, como complemento ao seu relatório sobre desenvolvimento que apresentara em Setembro do ano passado, numa conferência em Singapura.
(...)
Alguns países africanos, como o Lesoto, a Zâmbia e o Zimbabwe, com elevados índices de mortalidade por sida, têm hoje em dia uma esperança de vida inferior a 40 anos, enquanto no Canadá, na França ou no Japão já começa a ser normal esperar viver-se mais de 80 anos.
(...)

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Abbott: petição de médicos e cientistas


Below is an open letter from clinicians and researchers to Abbott CEO Miles White, and a list of endorsers so far. This letter will be delivered ahead of Abbott's Annual General Meeting for shareholders, in Abbott Park, Illinois on April 27, 2007, in order to convey the outrage among health care providers and researchers in response to his decision to retaliate against Thai patients for the lawful compulsory licenses issued by the Thai government.

Because of pressure on Abbott from from the Thai government's lawful compulsory license and from advocates around the world, Abbott announced on April 10 a 55% reduction, to $1000 per patient per year, of the price of the heat-stable formulation of Kaletra for middle-income countries. This price is $1200 less than the previous price Abbott had been offering to these countries.

More pressure on Abbott is still urgently needed: Abbott continues to hold Thai patients hostage by refusing to reverse their decision to withdraw the registration of seven new drugs from the Thai market, including the heat-stable formulation of Kaletra. Please take a moment to endorse this timely letter today.

To endorse, please send your name, location (city and country) and affiliation (for identification purposes only) to Asia Russell at: asia@healthgap.org or call +1 267 475 2645. The current deadline for sign on is end of day Tuesday, April 24. Please take a moment to forward this timely request to contacts in your networks. Thanks in advance.

Thanks,

Asia Russell

PS: if you are not a clinician or a researcher, visit www.abbottsgreed.com for ideas about what you can do to be part of this campaign.
--
Asia Russell
Health GAP (Global Access Project)
email: asia@healthgap.org
tel: +1 267 475-2645
http://www.healthgap.org

-----------------------
OPEN LETTER TO ABBOTT CEO AND CHAIRMAN MILES WHITE

To: Abbott CEO and Chairman Miles White
From: Clinicians and researchers around the world

Miles White
Chairman and CEO
Abbott Laboratories
100 Abbott Park Road
Abbott Park, IL 60064

Dear Miles White,

We, the undersigned, are disappointed and outraged by Abbott’s decision to stop marketing new medicines in Thailand and to withdraw all applications to register medicines in the country.

Abbott has decided to retreat from the Thai market in retaliation to Thailand’s lawful decision to issue compulsory licenses for three medicines, including for two antiretrovirals: efavirenz and lopinavir+ritonavir (Kaletra). These compulsory licenses will achieve reductions in costs and will increase access to critically important medicines in Thailand, something protracted negotiations between the Thai government and Abbott unfortunately did not achieve.

Abbott’s decision to deny medicines to Thai patients is an inappropriate response to the lawful actions of a country addressing its urgent public health needs in a manner that is completely consistent with its international obligations according to the World Trade Organization’s Agreement on Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights (TRIPS), and it is also consistent with Thai national law.

Furthermore, you are clearly attempting to set a precedent and send a message to other developing countries that they, too, will be punished in this fashion should they decide to use their lawful right to issue compulsory licenses to increase access to medicines. This is unacceptable.

Importantly, your decision identifies you as an outlier among pharmaceutical companies: at this point in time time we are aware of no other pharmaceutical company that has ever responded as you have in reaction to the issuance of compulsory licenses.

If Abbott believed that Thailand’s actions were not consistent with their TRIPS commitments then there are legal avenues by which to contest this. However, by withdrawing registrations for essential medicines from the Thai market, such as heat-stable lopinavir+ritonavir--an essential antiretroviral adapted for hot climates and particularly important for tropical countries like Thailand--Abbott has chosen instead to hold Thai patients hostage.

As clinicians and researchers from around the world we find this unacceptable and demand that you reverse your decision immediately.

Sincerely,

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Revista Bué Fixe - Edição n.º 7 de 2007

Casa Santola

Caros Leitores(as)

A edição nº 7 da Revista Bué Fixe (Revista de Jovens de S.Tomé e Príncipe e da juventude africana residente em Portugal) já está disponível. Esta edição é referente ao mês de Março/Abril de 2007, por favor enviem-nos as suas sugestões ou criticas para buefixe65@yahoo.com.

Nesta edição, não perca a entrevista exclusivas à cantor Santomense Ybaguay que esta a fazer bués de sucessos nas discotecas Lisboetas.

"Um homem ou uma mulher por mais lindos que sejam, nunca sabemos se esta infectado(a) ou não".... Espero que todo mundo use o preservativo porque é umas das formas de prevenção contra o vírus, e assim seremos felizes" Boas leituras!!!!

Fazer download.

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Rosetta ou como podemos ajudar na cura da sida

Dum leitor do blog:

Se quiserem ajudar na cura do vírus da sida e outras doenças terríveis que nos afectam, metam o vosso PC a processar modelos de proteínas:
http://boinc.bakerlab.org/rosetta/

Para perceber melhor ver vídeo YouTube.

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segunda-feira, abril 16, 2007

Petição "Sack Paul Wolfowitz"

Aqui.

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Portugal sobre propriedade intelectual e inovação

"Elementos de uma estratégia e plano de acção mundias - Progressos realizados pelo Grupo Intergovernamental" do Intergovernmental Working Group on Public Health, Innovation and Intellectual Property.
Ler os comentários do governo português (através do INFARMED) aqui.
Responsável no INFARMED: Carla.Machado@infarmed.pt

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quarta-feira, abril 11, 2007

Novo sistema de notificação de doenças está em preparação

Público 11.04.07

"O actual sistema de notificação de doenças não é credível", reconhece o director-geral da Saúde, Francisco George, afirmando que está para breve uma nova lei de vigilância epidemiológica, que inclui a notificação obrigatória de doenças. A reforma arrancou há cerca de três anos.

Uma das inovações será a ampliação do número de patologias que passarão a ser de notificação obrigatória. Para além das infecciosas, como a sida ou a tuberculose, vai passar-se a recolher dados sobre doenças crónicas ou fenómenos como os efeitos adversos do calor, explicou ao PÚBLICO o responsável.

George disse ontem, a propósito do Dia Mundial da Saúde, que o sistema, que data de 1949, "descredibiliza a saúde pública". O projecto de lei já foi elaborado e vai ser enviado para a Assembleia da República.

A forma como estas doenças passarão a ser notificadas também vai mudar, passando o papel a ser substituído por sistemas informáticos. A Direcção-Geral de Saúde está a desenvolver uma infra-estrutura nacional para a gestão de dados de saúde, aliando informação geográfica, para detectar e prever problemas de saúde pública, refere a Lusa.

Institutos públicos, como o Instituto Geográfico Português e o Instituto Geográfico do Exército, fornecem os dados geográficos, enquanto os dados de saúde têm origem em informações do Instituto Nacional de Estatística, das urgências e de vários inquéritos.

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Marcha Global da Marijuana de Lisboa

Manifesto MGM Lisboa

A Marcha Global da Marijuana é uma iniciativa internacional, pacífica, que tem lugar em várias cidades do planeta em simultâneo, sempre no primeiro sábado do mês de Maio. O objectivo desta marcha é chamar a atenção dos governos, dos decisores políticos e das instituições relacionadas com as drogas e a toxicodependência em concreto, e da sociedade civil em geral, para a problemática e o falhanço da proibição na sua missão de reduzir o consumo, o tráfico de drogas e o crime associado e para a necessidade urgente de uma legalização/normalização da Canábis, planeada e baseada na realidade e em factos científicos.

Não sendo inócua, a Canábis é certamente uma das drogas conhecidas mais seguras. Os riscos do seu consumo são mínimos, principalmente quando comparada com outras substâncias largamente consumidas e aceites pela lei e pela sociedade.

Mesmo considerando o seu consumo prejudicial, tal não é razão para a ilegalização da substância e respectiva penalização dos consumidores. É uma questão de direitos humanos. As pessoas devem ter o direito de optar consciente e informadamente por consumir, mesmo que isso não seja benéfico para elas. Consumir ou não, deve ser uma escolha pessoal e não uma imposição legal.

A proibição não é do interesse público. Põe em risco a saúde pública, fomentando o mercado negro e a adulteração dos produtos. Os maiores riscos para o consumidor e para a sociedade não existiriam se não existisse a proibição. O consumo não gera violência e criminalidade nem ameaça a saúde pública, a proibição sim.

A proibição inibe a investigação e o acesso a um recurso com inúmeras utilizações benéficas. Desde a medicina à alimentação, passando pela produção de fibra, pasta de papel, energias alternativas (biomassa; bioetanol) e, claro, o uso relaxante e recreativo (uma alternativa menos prejudicial que o álcool, por exemplo). Existem tantas utilizações com grandes vantagens sociais e económicas que é incompreensível, e até absurdo, que se mantenha a proibição de uma planta com tamanho potencial.

A legalização é um passo muito importante que beneficiará as pessoas, a sociedade e o ambiente.

A experiência mostra-nos que o uso recreativo de Canábis não é uma grave ameaça nem aos consumidores, nem à sociedade. Cabe ao Estado o dever de provar o contrário se pretende continuar a limitar a liberdade individual e a penalizar os consumidores.

Os nossos objectivos são:

· - A legalização da Canábis e das suas utilizações .

· - A despenalização do uso da Canábis. Acabar com todas as penalizações, criminais ou quaisquer outras, pela utilização social ou privada, incluindo o uso recreativo ou relaxante, o uso sacramental, religioso ou em rituais de outra natureza.

·-- Legalizar e regulamentar modos de obtenção de Canábis / Marijuana como o cultivo ou a compra em estabelecimentos ou outros organismos autorizados e regulados.

·-- Encorajar o estudo e a pesquisa , públicos ou privados, das muitas utilizações benéficas da planta Cannabis sativa L., incluindo o uso industrial, social, recreativo e medicinal.

As nossas propostas são:

·-- Remoção da Canábis e de todos os produtos derivados da planta das listas de substâncias controladas, anexas à lei 15/93 e das respectivas adições a estas listas.

·-- Despenalização da posse, cultivo e uso de Canábis e de todos os produtos derivados desta planta.

·-- Desburocratizar e dar prioridade ao cultivo e à indústria de Canábis para a produção de energia renovável (biomassa; bioetanol; biodiesel) e para a produção de fibra e pasta de papel.

·-- Criação de regulamentação para estabelecimentos públicos onde o consumo de Canábis seja permitido.

·-- Criação de regulamentação para o fornecimento e obtenção legal de Canábis.

·-- Permitir que médicos e outros profissionais de saúde tenham a possibilidade de recomendar o uso de Canábis no tratamento terapêutico, sintomatológico ou de melhoria da qualidade de vida, nomeadamente, a doentes de SIDA, cancro, em tratamento de quimioterapia, esclerose múltipla, glaucoma ou doença de Chron e muitos outros que com o seu uso possam ter melhorias de saúde e qualidade de vida.

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